quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ARTES E OFÍCIOS - XXV


6.24.25 - Artes e Ofícios - Publicidade - V



Padaria Cunha - 1950


Padaria Cunha – inaugurada em 31/3/1906 por meu avô Augusto Cunha – Situou-se pouco tempo no lado direito, tendo passado para o lado contrário entre as ruas Fernandes Tomás e da Firmeza. Á porta está o seu irmão, e também meu avô, Francisco Cunha.


Autor Cruz Caldas – 1955


1960


A Farmácia Estácio, situada na Rua Sá da Bandeira no Porto, deve o seu nome a Emílio Faria Estácio (1854-1919), farmacêutico da Universidade de Coimbra.
Nos armários da farmácia, estão representados os bustos de ilustres farmacêuticos e químicos, que ocuparam cargos de destaque nas instituições do Porto, no início do século XX. No final dos anos 40, surgem anúncios à balança falante da Farmácia Estácio, tornando-se um ex-libris da baixa portuense dessa época, chegando mesmo a formarem-se filas à sua porta a fim de se pesarem. O cliente subia para a balança e o seu peso era-lhe transmitido por uma funcionária “escondida” no piso inferior. Nos anos 70, a afluência era de tal ordem que existia uma funcionária destacada unicamente para este serviço. Em 1975, um fogo de grandes proporções na Rua Sá da Bandeira, atingiu a Farmácia Estácio e destruiu grande parte do seu interior, incluindo a célebre balança.

“A Farmácia Estácio, pegada ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, era famosa por ter uma balança que falava! Recor­do o momento mágico em que a minha mãe me levou a pesar-me nela. Subi pa­ra o prato, o ponteiro movimentou-se no mostrador apontando para o meu peso e, ao mesmo tempo, uma voz metálica saiu da balança, informando: "Vossa Ex­celência pesa vinte e quatro quilos e du­zentos gramas"!... Estávamos na década de 1950 e a técnica de gravação sono­ra não tinha a sofisticação necessária pa­ra explicar o fenómeno! O Porfírio fazia a manutenção da balança falante, e explicou-me o seu funcionamento. A balança, colocada na entrada da farmácia, nunca mudava de lu­gar. Nem podia!... Estava presa ao chão por parafusos. E na ca­ve, precisamente sob a balança, havia uma mesa sobre a qual se encontrava outro mostrador ligado por um veio ao tecto... ao prato da balança que esta­va na loja. Essa mesa era o pos­to de trabalho de uma funcio­nária que endereçava sobrescri­tos, empacotava comprimidos e rotulava xaropes, enquanto espe­rava que um cliente se fosse pesar. Quando tal sucedia, o mostra­dor da cave apontava o mesmo peso que o clien­te comprovava visual­mente, enquanto que acendia uma lâmpada vermelha, chamando a atenção da funcioná­ria. Esta, tinha um mi­crofone e um botão para o ligar, e dizia o peso que via no mos­trador que tinha à sua frente, e que o cliente ou­via na saída do som por de­trás do painel do ponteiro! Às vezes, momentanea­mente, a balança "avaria­va"... mostrava o peso, mas não falava. Isso acontecia quando a funcionária da cave... ia fazer um xi-xi...”



Esta firma e A Confidente pagaram a construção do belíssimo lago redondo que existiu na Praça D. João I - 1964


Foto de Monumentos Desaparecidos


Quem se não lembra da nossa Praça da Liberdade com estes anúncios? E lembram-se das últimas notícias que passavam em luzinhas por cima da Farmácia Vitália? Nessa altura tinha muitos leitore. – 1968


Lembram-se na RTP: ”pois, pois, J. Pimenta!” ?



1960


A profusão da publicidade na Rua 31 de Janeiro



1905


Os publicitários são uns exagerados!!!



1906


1906


Vinho a que era adicionado quinino, um remédio contra a malária – era exportado para o Brasil.



“Fundada em 1865 por dois jovens noruegueses, Theodor Wiese e Dankert Krohn, a Wiese & Krohn era uma pequena empresa, baseada na exportação de Vinho do Porto para os mercados escandinavos e para a Alemanha. Em 1880, Theodor Wiese decidiu vender a sua quota a Dankert Krohn, mas continuou a sua colaboração com a Wiese & Krohn como agente comercial na Noruega. Devido ao seu excelente trabalho, as vendas aumentaram consideravelmente.
Após a morte de Dankert Krohn, em 1906, o negócio prosseguiu tendo como sócios, além da viúva e das filhas do fundador, Gomes Figueiredo e Edmund Arnsby, o primeiro um guarda-livros português e o último um gerente britânico, ambos ex-colaboradores no tempo de Dankert Krohn. Durante este período, a Wiese & Krohn estendeu a sua atividade comercial a novos mercados, tais como França, Bélgica e Países Baixos. Gomes Figueiredo reformou-se em 1921, ano em que Edmund Arnsby adquiriu a quota da família Krohn e admitiu como novos sócios o seu irmão Frederick -- um provador muito experiente vindo da Casa Croft -- e Edmundo Falcão Carneiro, diretor de exportação português a trabalhar na firma desde 1910. 
Edmund Arnsby faleceu em 1933 e o seu irmão Frederick reformou-se quatro anos depois. Esta foi a oportunidade para Edmundo Falcão Carneiro adquirir as suas quotas e assim dar início a uma casa de Vinhos do Porto de propriedade inteiramente portuguesa que prossegue a sua atividade sob o nome dos seus dois fundadores noruegueses”. In Porto Desaparecido


Porto Niepoort por Cruz Caldas




W & A GILBEY'S PORT



Rótulo antigo de Vinho do Porto Adriano Ramos Pinto


1920






Vinho do Porto quinado Ramos Pinto


Publicidade para  Brasil


Porto Ramos Pinto – 1926 – referência à exportação para a América do Sul





“Publicidade à marca de Vinho do Porto “Pinto Pereira”, c.1930. «PPP é a sigla de Porto Pinto Pereira, uma marca de vinho do Porto criada por Carlos Pinto Pereira (1876-1956) e gerida no Porto por Carlos Alberto Santos Pinto Pereira (1903-1948) e à morte deste por António Santos Pinto Pereira.
Os armazéns que ficavam na rua do Rei Ramiro em Vila Nova de Gaia comercializavam, além do PPP, as marcas A.P. Santos & C Lda, Pinto Pereira & Filhos, etc. Os vinhos PPP eram então conhecidos como os do Homem do Armónio que era uma marca registada.
Por volta dos anos 1960 a firma foi comprada por J.H Andersen que continua a comercializar a marca.»
In blogue Histórias com História.


1960


1970


1975


«A casa Romariz teve a sua origem em 1850, numa família portuguesa cujo patriarca Manoel da Rocha Romariz, importante proprietário da época soube explorar. De início muito focada no comércio para o Brasil e ex-colónias portuguesas, soube expandir-se para Inglaterra e implantar-se no mercado nacional como uma marca de referência na produção de vinhos de qualidade. 
Em 1966 a casa Romariz foi adquirida pela Guimaraens & Cia. Que privilegiou o mercado nacional na sua estratégia de consolidação da marca, a par de alguns mercados de exportação.
Em 1987 a casa Romariz passou a pertencer a um grupo inglês, e desde então foca-se no desenvolvimento e potencial do Porto Reserva Latina, verdadeira imagem de marca da casa Romariz, um vinho de elevada qualidade e apresentação distinta.» 
In site


“A história de Mateus Rosé remonta a 1942, quando Fernando Van Zeller Guedes criou e lançou um conceito altamente diferenciador – um vinho com uma personalidade forte e um sabor único, apresentado numa garrafa original e inovadora.
Estes elementos, quando combinados, tornaram-se fortes atributos da marca, fazendo rapidamente de Mateus um vinho conhecido e apreciado pelo mundo inteiro. Uma poderosa marca tinha nascido.
Dentro da icónica garrafa havia algo de diferente: um vinho novo, de cor rosada, fresco, levemente gaseificado e muito versátil. Quanto à embalagem, a decisão recaiu sobre uma garrafa baixa e bojuda, inspirada nos cantis utilizados pelos soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Uma forma que se distinguia das restantes garrafas, mais altas. O rótulo, nobre e inovador para a época, retratava a ligação entre o produto e a terra de origem.
Esta combinação original, ampliada pelas qualidades únicas do vinho, fez de Mateus Rosé um grande sucesso. Mas o verdadeiro segredo de Mateus Rosé está no cuidado enológico colocado na sua produção! Produzido exclusivamente a partir de uvas tintas, o processo de vinificação socorre-se de técnicas idênticas às utilizadas na produção de vinho branco. Evitando um contacto prolongado entre o sumo da uva com a sua película, o vinho ganha a sua cor rosada tão distinta, mantendo um estilo suave e frutado. Com o recente lançamento de novas variedades, Mateus estabeleceu-se firmemente enquanto marca especialista em vinhos rosé. Estas novas variedades complementam-se entre elas e satisfazem as expectativas de diversos consumidores que procuram diferentes características nos vinhos rosé. E ninguém faz rosé como Mateus!
A estratégia da marca foi assim evoluindo ao longo dos tempos como resposta às novas realidades e exigências dos mercados, recorrendo também a campanhas de comunicação surpreendentes e disruptivas que irão continuar a reafirmar o posicionamento único da marca. 
Mateus Rosé é uma marca global, reconhecida e apreciada nos sítios mais longínquos e por diferentes gostos e culturas”. Site da Sogrape

São horas meninos…

Vitinho

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Produtos vários



Publicidade na Televisão 

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