terça-feira, 3 de abril de 2018

TESTEMUNHOS E MEMÓRIAS SOBRE O PORTO - XXXII

9.32 - Padre Américo Monteiro de Aguiar (1887/1956), Fundador da Obra da Rua, Casa do Gaiato, Calvário, Património dos Pobres, O Gaiato (jornal), D. António Ferreira Gomes, Padre Carlo




Com D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto


A "Porta Aberta" como lhe chamou Padre Américo

A Obra da Rua, fundada pelo saudoso Padre Américo, foi sempre muito querida e apoiada pelo nosso Bispo.
Costumava visita-lo com assiduidade, pois era a ele, e só a ele, que entendia dever prestar contas.
Padre Américo sempre quis que a sua Obra estivesse ligada às dioceses onde tinha as suas casas, mas de um modo muito especial à Diocese do Porto, pois era aqui que tinha a sua sede e onde ele vivia.
Nas horas mais difíceis era a ele que recorria o “Pai dos Pobres” e trazia sempre o seu apoio, compreensão e orientação.
Na grave crise que antecedeu e se seguiu à morte do Padre Américo D. António actuou de forma muito firme e decisiva para que a Obra da Rua não desaparecesse.
Foi ele que impôs o Padre Carlos Galamba como Superior da Obra da Rua, a pedido de Padre Américo num importante encontro com D. António, poucos dias antes da sua morte.


D. António em visita à Casa do Gaiato pouco depois do seu regresso do exílio. Á sua direita está o Padre Carlos Galamba - 1969

A ALDEIA DOS RAPAZES DA RUA: A OBRA DO PADRE AMÉRICO - 1947
http://www.cinemateca.pt/Cinemateca-Digital/Ficha.aspx?obraid=2396&type=Video


Casa Mãe do Gaiato de Paço de Sousa

Capela e refeitório – in Verdadeiro Olhar

O conhecido Padre Américo nasceu em Galegos (Penafiel) e faleceu no Hospital de Santo António em 16/7/1956), em consequência de um acidente de viação em S. Martinho de Campos (Valongo), no dia 12/7.
É muito conhecido e venerado no Porto pela criação da Obra da Rua que instituiu a Casa do Gaiato.


Entregando uma casa do Património dos Pobres


 D. António Ferreira Gomes abençoa primeira capela do Calvário - 1956


Espigueiro da quinta antes das obras da capela nova.


Espigueiro do Pão Vivo, como lhe chamou Padre Américo.
Tendo recebido a doação, em 1954, da Quinta da Torre, em Beire, Padre Américo instalou aí uma casa para doentes incuráveis, cuja finalidade era dar um fim de vida digno e feliz aos doentes pobres e abandonado, a que chamou "O Calvário". Também tem uma Casa do Gaiato.


D. António na bênção da Capela-espigueiro um ano depois da morte do Padre Américo


A primeira capela e a casa dos doentes


O quinzenário da Obra da Rua
Também lançou outras obras: Património dos Pobres, que se destinava a construir casas para famílias que as não tinham, O Calvário, para acolher doentes irrecuperáveis e sem apoio e ainda o jornal O Gaiato, que tanto tem transmitido a Doutrina aos portugueses. 


D. Gabriel de Sousa – 1912/1998
O seu primo, grande e íntimo amigo, D. Gabriel de Sousa OSB escreveu, supomos que nas comemorações dos 100 anos do nascimento do Padre Américo, um texto donde retiramos:





Funeral do Padre Américo


Padre Carlos Galamba, o seu sucessor

Aldeia dos Rapazes da Rua – Cinemateca Portuguesa
https://www.youtube.com/watch?v=lvkbA0cpdx8

Uma biografia do Padre Américo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Américo_Monteiro_de_Aguiar

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