segunda-feira, 31 de outubro de 2016

TRANSPORTES DE PASSAGEIROS III - O CARROÇÃO I

6.26.2 - Transportes de passageiros III - O Carroção I


Carroção no Museu do Carro Eléctrico – foto Portojo

O carroção foi um dos mais extravagantes meios de transporte que o Porto conheceu na sua história. Muitos autores se referiram e divertiram com esta insólita e martirizante forma de viajar.
Há gravuras e desenhos que mostram o carroção, que levava os “desgraçados” encurralados e, como Camilo dizia “crucificados nas suas próprias cruzes”. O carroção já existia no séc. XVII e foi inventada por uma família muito obesa e numerosa para a qual não havia carroça que a pudesse aguentar. Porém, foi após as invasões francesas que, por falta de cavalos, aumentou muito o seu uso. O carroção era muito utilizado por veraneantes do Porto que iam passar umas horas nas praias perto da Senhora da Luz. 


Vale a pena ler Ramalho Ortigão no seu livro As praias de Portugal, de 1876:


E Ramalho continua, sobre o carroção do tio:


E termina:


In O Tripeiro – Volume V


Também o Historiador do Porto Dr. Artur de Magalhães Basto escreveu “ O Papá, a mamã, as meninas, a criada, os marçanos da loja, sempre às cortesias, aos cotovelões e às cabeçadas uns aos outros, por causa dos solavancos da caranguejola, chegavam ao lugar do destino com a roupa num figo, o estômago na boca e um apetite devorador. No regresso as cestas vinham vazias e os passageiros, uns por cima dos outros, chegavam a casa a dormir.” 
O poeta humorista Faustino Xavier de Novais escreveu a sua piada sobre o lento e incómodo carroção da seguinte forma:
“O progresso que os tipos apregoam
É quase um nome vão, no Porto nosso,
Nem pode aqui, jamais meter o dente,
Enquanto carroções de antigas eras,
Divagam, a dormir, por essas ruas!
O marido infeliz que a esposa veja
Em capoeiras tais tomar assento
Dirigindo-se à Foz, a tomar banho,
Logo de negra cor vestir se deve,
E desse instante, já, crer-se viúvo;
Porque as vidas, bem vês, são curtas hoje
E não deve supor caso possível
Viver até que um dia a esposa volte!


Carroção de família abastada - aguarela de Roque Gameiro.

Camilo também escrevia, em 1867, sobre este “delicioso” transporte:
“ Eis aqui um livro necessário.
É incrível que não esteja escrito, há muito!
Fazem-se bibliotecas do caminho-de-ferro! Destinar livros para serem lidos onde ninguém lê, nem pode ler, nem deve ler! Que paradoxo!
Já as ciências médicas protestaram contra as leituras na via-férrea, como funestas aos olhos, e origem de graves oftalmias. De mais disso, quem furtará a vista do belo e rápido relance duma paisagem para a fatigar numa página de romance?
Livros, bibliotecas, livrarias inteiras, livros enormes precisam-se, querem-se mas é para o carroção, onde o tempo é infinito, a vida longa como os anos dos encarcerados, e o movimento imperceptível como o da rotação do globo.
Há trezentos anos, quando o carroção portuense estava na flor da juventude, a honrada gente desta sólida terra, ao deslocar-se da freguesia da Sé para os longínquos campos de Cedofeita ou praias de Miragaia, levava consigo um Flos-sanctorum, ou outro livro de igual tamanho para aligeirar as horas, os dias, e as semanas da pavorosa caminhada. Os carroções por aqueles tempos, eram gabinetes de leitura. Dali e das livrarias conventuais saíam os sábios, os famigerados Barros, Sás, Toscanos, Rangeis e Mendonças. Estes, e muitos mais, nobilitaram o carroção, ilustrando-o com palestras literárias tais e tão compridas que muitos entraram analfabetos no carroção, ao abalarem-se para os arrabaldes, e voltaram saturados de ciência, como os doutras idades das covas de Salamanca.
Espantava-se o leitor, se eu lhe desse a lista de todos os varões agudíssimos em letras que saíram daqueles antros de couro! Quer-me parecer que naqueles dourados tempos até os bois deviam saber o seu pedaço de latim!
E agora? O que é o carroção agora? É a cova de Trophonius. Toda a gente que lá entra, cai em letargo, e sai triste, areada dos miolos e com as cruzes tão doridas que bem pode dizer-se que é aquilo um crucificar-se a gente nas próprias cruzes!
A causa disto é óbvia. O corpo sofre em duplo, porque o espírito vai mazorro, achumbado e sem migalha de distracção que o deslumbre do seu suplício.
É uma virtude das que Monthion não podia prever nem premiar esta de escrever um livro para os frequentadores do carroção. Hei-lo aí vai. Vou, deste mundo, contente: sei que deixo um padrão imorredouro da minha filantropia.
Se o livro carregar de mais essências narcóticas o sono do leitor, tanto maior serviço lhe fiz. O carroção é um dilema: DORMIR OU MORRER."


Também os havia pequenos, em forma de coche, para 4 pessoas, e esses tinham, como o da gravura, as portinholas de lado. Eram, por via de regra, assim os particulares, isto é, os que havia nas casas de mais tratamento da cidade, ou nas terras principais da província.

“Traquitanas para ir a banhos à Foz...
Vasculhando um velho jornal do já longínquo ano de 1854, apareceu esta curiosa notícia, a qual transcrevo aqui pela "caricatura". A polícia deveria intervir para que na época dos banhos, na estrada da Foz, os trens mais rococós não transitassem assim livremente, dando aos estrangeiros uma fraca ideia do progresso em Portugal. Têm-se mesmo ultimamente construído veículos indecentes e extravagantes; - há dias vimos um destes carros, que não era mais que o fundo de um carroção e cuja forma lembrava o barco Salva-vidas; há outro que parece uma tina, e o viandante ali metido parece que vai aproveitando o tempo tomando o seu banho.
Ainda se vêm por ai boleeiros de chapéu desabado e mal trajados, A polícia pode muito bem obrigar os donos das carruagens de praça a fazer uma reforma completa do material e no pessoal em harmonia com a decência e bom gosto que devem caracterizar uma cidade civilizada. - in O Commércio de 9 de Agosto de 1854


Ainda a propósito deste ”rápido e cómodo” transporte não podemos deixar de transcrever a passagem de um texto de Alberto Moreira em O Tripeiro, série V, Ano XI, sobre a viagem de Rodrigues de Freitas a Braga: “à meia-noite do dia 14 de Agosto de 1856, tomaram na Praça da Batalha o carroção que ligava o Porto à cidade dos arcebispos. A partida do moroso veículo, que conduzia 20 passageiros, foi assinalada do forte badalar de uma sineta e, iniciada a marcha, às duas horas da madrugada estavam em Leça (do Balio) e às cinco chegavam à Carriça (Muro, Trofa), já maçados por uma viagem de cinco horas, num carroção puxado por bois!... Duas horas depois, já a diligência continuava viagem, e Rodrigues de Freitas ia satisfeito, pois o almoço fora admirável e servido por uma mocetona linda e gentil… Nos seu lento rodar, e em constantes solavancos a diligência chegara a Famalicão pelo fim da tarde. Todos os passageiros se foram hospedar na estalagem “Real”, única existente na pitoresca paragem, descansaram algumas horas e, no começo da madrugada, retomaram a viagem… Naquele caminhar monótono chegaram a Braga ao toque das Avé Marias… Nesse tempo algumas pessoas que precisavam de se deslocar a Braga… quando não tinham possibilidades de arranjar um alazão, preferiam ao carroção a jornadear a pé – economizavam dinheiro e poupavam tempo.”

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

TRANSPORTES DE PASSAGEIROS - II - Cadeirinhas do Porto, Seges, Liteiras e Traquitanas

6.26.1 - Transportes de passageiros II - Cadeirinhas do Porto, Seges, Liteiras e Traquitanas



Cadeirinha do Porto


In O Tripeiro - Volume V


Cadeirinha do Porto - 1888


 In O Tripeiro – Volume V

Um Velho Tripeiro descreve, de forma divertida, a cadeirinha portuense: “Não corria parelhas com o caracol, esse cómodo e económico veículo; porque, embora não tivesse rodas, marchava a quatro pés de dois possantes de Tuy, que, no seu passo cadenciado, venciam as distâncias em pouco tempo. E não pense que o trabalho da cadeirinha era trabalho material. Não senhor. O ofício de cadeirinha era tido, na classe, como superior ao da delicada indústria que nos fornece instrumentos de precisão e de marcação de tempo. Tanto assim que, quando algum dos transportadores, por falta de prática, ou por lhe doerem os cascos, faltava ao ritmo locomotivo, o companheiro admoestava logo pela seguinte forma:
“Oh Xoan acerta o passo.
Se num sabes do ofício, vai aprender a reloxoeiro!”
Ora, aquele tipo de veículo, com forma de uma retrete ambulante, era cómodo, porque a pessoa que fosse dentro dele, sentada, não estava sujeita às oscilações e solavancos dos veículos de outra espécie: tal era a serenidade com que os portadores o conduziam, suspenso pelos varões em correias pendentes dos ombros deles, que, a não ser algum acidente extraordinário, chegavam ao seu destino com os intestinos no seu estado normal.
Tinham cadeirinha privativa os bispos e outros magistrados, assim como certas casas particulares do Porto. Havia-as discretas e muito luxuosas, consoante as posses do proprietário. Também havia cadeirinhas de aluguer que pertenciam aos galegos que as transportavam. 


Cadeirinha de família rica – desenho de Roque Gameiro



In O Tripeiro volume V
Em alguns locais da cidade também havia cadeirinhas de aluguer que custavam 1 pinto cada viagem.



Liteira - 1859

Liteira de machos – desenho de Roque Gameiro
Já o mesmo se não podia dizer da liteira pois os machos a abanavam muito mais.

“Tipo de transporte de dois lugares, sem rodas, puxado por duas mulas.
As mulas atrelavam-se aos varais fixos nas ilhargas laterais. Pertenceu à família dos Melos, Alvins, Velhos e Carrilhos. “O exterior apresenta caixa aberta com dois lugares frente a frente, modelo italiano Painéis decorados com cercaduras de volutas e concheados, apresentando cenas alegóricas onde se reconhecem as figuras de Neptuno, Belona, Ceres, Apolo e Mercúrio. No alçado traseiro o brasão que identifica o proprietário. O interior é forrado a damasco vermelho”. Blogue de JMGS


Sege ou traquitana 

E a sege, então, tornava-se torturante pelos saltos provocados pelas covas e irregularidades da estrada. James Murphy, de que damos uma pequena descrição sua no início do lançamento anterior, viajava numa sege para Lisboa. No primeiro dia chegou aos Carvalhos e no segundo, depois de 15 horas de viagem, chegou à Arrifana. No terceiro, depois de esperar que os galegos assistissem à missa, pois era Domingo, chegou às 5 da tarde a Albergaria-a-Velha. Ao quarto atravessou o Vouga até à Mealhada e atingiu Coimbra às 10h. da manhã do quinto dia. No sexto partiu para o Pombal, e no sétimo para a Batalha, sem parar em Leiria. Descansou aqui uns dias para conhecer o mosteiro e seus arredores e partiu para Vila Franca donde seguiu de barco para Lisboa, o que lhe demorou mais dois dias. Teriam sido portanto uns 9 dias úteis de viagem, sempre aos solavancos. 
Em 1841 ainda se levava 7 dias e, em 1862, o 1º. Visconde de Castelões, que fretou uma carruagem puxada a cavalos, “só” demorou 5 dias. Ainda havia gente muito teimosa, rija e saudável! Por causa destas grandes dificuldades de deslocação por terra se compreende que a maior parte dos viajantes o fizessem por mar, apesar da perigosidade da barra do Douro. 


Traquitana – desenho de Roque Gameiro




No museu de Angra do Heroísmo

A traquitana era usualmente um veículo de fraca qualidade puxada por um ou dois animais, que transportava 2 pessoas. A saída era feita levantando cortinas de toldo.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

TRANSPORTES DE PASSAGEIROS - BURRO E CAVALO

6.26.1 - Transportes de passageiros – burro e cavalo


A propósito do transporte de passageiros muito haveria a dizer. Daremos, porém, um resumo, começando pelas peripécias das viagens entre cidades:

"Em 1789, James Murphy, depois de conhecer a cidade do Porto, decidiu rumar a Sul, do que nos faz uma notável descrição da primeira parte da viagem: “Parti para a Batalha numa carruagem que partilhei com um jovem português que ia para Lisboa cursar Teologia. Viajámos durante o primeiro dia com quatro serviçais galegos, utilizados pelos nossos condutores para puxar as viaturas e as suas mulas nos maus troços que apresentava o caminho. É verdadeiramente extraordinário que tão perto da segunda cidade do reino se não encontre um vestígio do que se possa chamar um caminho! Não é, todavia, que se não tenha trabalhado para construir um, mas os trabalhos foram tão mal conduzidos que a primeira tempestade levou consigo a maior parte. Foi-nos impossível avançar sem o socorro destes empregados porque as nossas mulas caíam a cada instante ou enterravam-se na lama e por aí teriam ficado sem a conjugação dos nossos esforços. Pelas quatro horas da tarde mulas e arrieiros, galegos e viajantes, chegámos aos Carvalhos, todos emporcalhados da cabeça até aos pés”. 



Burro mirandês em vias de extinção

Desde 5.000 anos A.C. que o homem domesticou o burro para seu uso como transporte de mercadorias e suas deslocações. Até que a civilização introduziu transportes colectivos que, devido às más condições das ruas e estradas, tiveram muita dificuldade em se impor.


Desde o transporte de pequeninos até ...



Era muito comum, no séc. XIX, fazerem-se alegres burricadas entre o Porto e a Foz; “até os ingleses e inglesas gostavam…”


Burro divertido!

Em 1936, Artur de Magalhães Basto escreveu no seu livro “A Foz há 70 anos” (cerca de 1860):



Mula é o animal híbrido resultante do cruzamento de um jumento , com uma égua. O cruzamento inverso, de um cavalo com uma jumenta, gera o bardoto. 
Mula é o termo usado para se referir ao híbrido do sexo feminino; o do sexo masculino é geralmente denominado de macho.

Eu tinha uma mula preta - vídeo


A viagem a cavalo é também milenar.



O cavalo lusitano tem a sua origem nos cavalos primitivos da Península Ibérica, tendo recebido algum sangue árabe e norte africano. Reconhecido por gregos e romanos como os melhores em combate e sela do mundo, eram os preferidos, na Idade Média, pelas casas reais europeias.

Puro sangue Lusitano é o cavalo de sela mais antigo do mundo

Vídeo

Em O Tripeiro, Volume 6, de 15/4/1927 encontrámos uma interessante descrição de uma viagem, a cavalo, do Porto à Régua, feita em 1704 por um inglês:




Quando saía de casa a mulher do Porto era habitualmente muito recatada, até que os tempos foram mudando as modas e…
A Mantilha fazia parte do guarda-roupa feminino das portuenses por volta de 1830 a 1860; tal como hoje era a moda parisiense que deslumbrava as mulheres do norte. A moda da Mantilha enraizou-se de tal forma que o seu uso cedo começou a sofrer ataques: uns dirigidos em nome da moral e dos bons costumes, outros mesmo porque a moda e os costumes locais corriam o risco de desaparecer. Surgiram sátiras e remoques nos quais participaram Almeida Garrett e outros homens das letras:

«Biôco negro,
De onde mal vislumbra,
Raro lampejo de celeste face.
Oh! Quem o rasgara...-»

Os galanteios amorosos visavam o desejo de se ver a face das mulheres e Almeida Garrett participou com textos seus nesta campanha.

«Mesmo como poderiam
As amigas, com tais Côcas,
Na igreja, onde as vigiam,
Jogar as suas beijocas,
Que a nós homens arripiam?!»

Surgiu mesmo, a propósito, uma literatura de cordel, e em 1860 o uso da Mantilha era comentado assim:
«Aqui, na cidade do Porto, o que há de mais feio é o trajo das tais mulheres de mantilha. Ora façam ideia de quão desagradável não será ver a cada canto um bando de fantasmas vestidos de negro... e que não são mais que mulheres embuçadas...»
Ramalho Ortigão, saudoso cidadão da nossa cidade, escreveu sobre “A toilette de uma senhora em dias de semana estava completa com as seguintes peças: uma saia preta para vestir por cima do vestido de trazer por casa; um chaile atravessado no peito e pregado com um broche da côr e da forma de um ôvo frito: uma mantilha de lapim, umas luvas de meio dedo e um lencinho de três pontas destinado, para que se não engordurasse a Côca da mantilha, a embrulhar o chignon… Também era outro o nome disso. Ao rolo das tranças sujeito sobre a nuca por um atilho e um pente de pechisbeque chamava-se-lhe na minha terra puxo”

domingo, 23 de outubro de 2016

TRANSPORTES DE TODAS AS FAZENDAS POR TERRA - II

6.25.2 - Transporte de todas as fazendas por terra - II



Burros de carga

Do livro Fábulas e Historietas de Acácio de Paiva retirámos este poema, que recitávamos em criança: 

O gerico do Clemente
Não desfazendo em ninguém
Era o burro mais paciente
De Vila Nova d’ Ourém

Que mártir, as 5.as feiras,
Quando ia para o mercado
Carregadinho, ajoujado
Com sacas, fardos e ceiras!

Se eu lhes disse que o jumento
Carregava como um macho,
Palavra que não invento,
Calculo ainda por baixo.

E era tão forte o costume
Que fosse o peso qual fosse,
No seu olhar triste e doce
Não se lia um azedume.

Um dia, vendo-lhe as chagas,
Compadecido, o patrão
Resolveu, com muitas pragas,
Melhorar-lhe a situação.

E pôs-lhe em cima um carrego.
Tao leve, tão maneirinho,
Que até no dedo mendinho
O levaria um galego!

Pois, não lhe digo mais nada!
O pacientíssimo bruto,
Ao sentir sobre a lombada
Um peso tão diminuto,

Pôs-se aos coices a zurrar,
A recusar o serviço
E naquele reboliço
Atirou a carga ao ar!

Conheço muito casmurro
Que, em sendo tratado bem,
Agradece como o burro
De Vila Nova de Ourém.




Almocreves tratando da pata de um burro


Almocreves de Valongo


Azeiteiro do Porto - pintura de Columbano



Azeiteiro de Matosinhos


Carroça


Vendedor de hirtaliça na Rua da Senhora da Luz


Praça D. Pedro e Rua dos Clérigos em dia de grande movimento; talvez a uma terça-feira ou sábado – fim século XIX ou princípio do XX. A Rua dos Clérigos ainda era arborizada do lado esquerdo.


Muro dos bacalhoeiros . c. 1900


“Camionete fantasma” da "noite sangrenta" de 19/10/1921

Revolta de 19/10/1921


Camiões ao lado da Sé

Tal como no transporte de passageiros, em que os veículos a motor destronaram os de tracção animal, também as camionetes acabaram com as carroças.


Do Blog Poiszé


Que exagero!



Foi, nos anos 40 a 60 um dos mais importantes transportadores do Porto

Na sequência do trecho anterior, A.R.C. refere:


…e A. R. C. não sonhava com as estridentes e irritantes amplificações que agora se ouvem pelas nossas deliciosas aldeias…



Sino do relógio da Sé e pormenor – 1697- Manuel Ferreira Gomes – foto de Nuno Ferreira


Sinos antigos da Torre dos Clérigos


Torre dos Clérigos - Foto de Victor M. C. Santos


Carrilhão da Igreja dos Clérigos - foto de Victor M. C. Santos


Foto Carla Silva