6.27.4 – Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro -
Nova norma de provas – D. João VI – Novembro de 1823
Preços dos vinhos em 1898
Visconde de Vila Maior - 1836
De 1789 a 1792 demoliu o Cachão da Valeira, a que já nos referimos no nosso lançamento Rio Douro II de 4/9/2015.
Mas não foi somente na área do vinho que a Companhia fui útil ao país. Fez grandes empréstimos ao governo para obras importantes.
Foi decisiva na reconstrução de Amarante, destruída aquando das Invasões Francesas.
Marginal em Massarelos - 1900
Cais do Ouro - 1904
Abriu a marginal do Douro entre o Porto e a Foz.
Aguardando, na Cantareira, a entrada no Porto
Foto de Rien Van Der Kaay
Construiu o cais da Cantareira até ao Molhe de Felgueiras e destruiu vários rochedos que dificultavam a entrada dos barcos no Douro.
Academia Real de Marinha e Comércio – construída no local onde estava o Colégio dos Órfãos. A Igreja de Nª. Sª. da Graça ainda não tinha sido destruída.
Foi ainda devido à sua iniciativa que se fundou, em 1803, a Academia Real da Marinha e Comércio da Cidade do Porto.
Em 1831 construiu a Real Casa do Asilo dos Náufragos, na Foz por ordem de D. Miguel I.
In Portugal Antigo e Moderno de Pinho Leal
O Barão de Forrester descreve a seu tio o incêndio dos armazéns da Companhia, enquanto estava de guarda aos seus em Gaia. In O Tripeiro V Série, Ano II
Em 16/8/1833, durante o cerco do Porto, a Companhia viu arder cerca de 16.000 pipas, algumas com vinho antiquíssimo, cujo prejuízo foi de 2.002.378$000, uma avultadíssima verba.
Em 30/5/1834 saiu o decreto que abolia toda a legislação que lhe atribuía prerrogativas e atribuições, e a extinguia.
Além de todos estes factos viu-se com dívidas ao estado e a particulares de vários milhares de contos de reis, que muito dificilmente poderia pagar.
Porém, não faliu, tal era a sua constituição e robusto o seu crédito.
Passou a utilizar o nome de Companhia dos Vinhos do Porto e resolveu continuar os seus negócios. Publicou os seus novos estatutos em 4/11/1834 e renovou-os em 7/4/1838.
Conseguiu adiar e reestruturar algumas das suas maiores dívidas e receber do estado vários créditos.
Conseguiu, após muitas dificuldades, acabar por pagar a todos os seus credores.
Há 250 anos Três homens do Porto e o Marquês – Germano Silva
Interessante estudo sobre o Douro no séc. XVIII e da Companhia – Rui Sá Guerra
continuação
1900
Vinho pronto para embarque – 1910
Beira rio há muitos anos atrás
A Região Demarcada do Douro – site Histórias com história – muito bom
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