terça-feira, 9 de agosto de 2016

ARTES E OFÍCIOS - VI

6.24.6 - Artes e Ofícios


Caixoteiros da casa de vinhos Constantino


Caixote de embarque

Nos anos 50 e 60 a firma em que eu trabalhava exportava muito para Angola, por via marítima. Os caixotes eram feitos por carpinteiros artesanais cujo trabalho era muito perfeito. 


Calafates – pormenor da gravura de Manoel Marques de Aguilar – 1791


O calafate trabalha nos estaleiros navais cabendo-lhe vedar com estopa de algodão alcatroada os espaços entre as tábuas com que são feitos os barcos de forma a impedir que a água se infiltre.

Os mestres calafates 



1907




Na antiga Rua da Cadeia existiu a cadeia dos calcetas. Eram delinquentes cuja pena era calcetar ruas. Andavam presos com uma corrente no tornozelo.


Caldeireiro



No Porto os caldeireiros deram o nome à Rua onde se concentravam e que ainda hoje se mantém.


Calista – ainda nos recordamos de familiares nossos recorrerem ao calista frequentemente.


Podólogo

“Em 54 DC, na época da perseguição ao cristianismo, Cayus era soldado de Nero e calista oficial de sua esposa, Popea. Cayus devia realizar o trabalho com extrema eficácia nos pés de Popea, pois a mesma era conhecida como uma pessoa de péssimo humor para com seus criados. No Egito, existe uma pirâmide que retrata um calista tratando de um paciente. Os soldados romanos, ao voltarem dos campos de batalha, entregavam seus pés aos “quitacalos” In Doutordopé



Canastreiro da Afurada – era uma especialidade desta freguesia que os produziam e vendiam para utilização em diferentes produtos – na Afurada havia a Rua dos Canastreiros.



Rua dos Canastreiros - Porto


Cangalheiros – carro funerário de 1900 – Photo Guedes



Lâminas de capador - vulgar e de luxo


Capando um porco


Capelista era uma loja que vendia quinquilharias e artigos de muitos géneros. No Porto, chamavam-se capelistas ou carapuceiros às lojas que vendiam artigos de vestuário de todas as espécies desde os xailes, lenços de cabeça, fazendas, malhas, carapuços, boinas etc. Havia vários no lado ímpar da rua dos Clérigos, como se pode ver no lado direito da foto.


Cardas feitas com a planta do cardo


Cardador de lã

2 comentários:

  1. Olá
    Como é bom recordar...
    Obrigado!
    Cumprs
    Augusto

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  2. Muito obrigado pela sua persistência e seus agradáveis comentários.
    Melhores cumprimentos,
    Maria José e Rui

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