Mostrar mensagens com a etiqueta Romaria da Serra do Pilar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Romaria da Serra do Pilar. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

CONVENTOS DE RELIGIOSOS - VIII

3.12.4 – Convento de Santo Agostinho da Serra – Serra do Pilar - III


Porto visto da Serra do Pilar – gravura de Thérond – 1882


Do mesmo local… uma maravilha! - pena é não termos conhecimento do autor desta bela fotografia



Em 1835, D. Maria II mandou entregar o convento ao exército para ser ocupado pela artilharia. Desde 1993 é Regimento de Artilharia 5.


“Os padres da Serra tinham uma Brévia ou casa de campo em S. Paio, nas margens do Douro, junto á Afurada, na freguesia de Stº. André de Canidelo. “”Tem mais a pequena quinta São Paio, com a sua capela, que o mosteiro da Serra adquiriu, parte por virtude da união da referida igreja, e por ser paçal da mesma capela de tempo antiquíssimo, e parte por compra de uma limitada porção de terra de mato que fez no ano de 1627, no mesmo sítio em que mandou fabricar umas casas para os Religiosos terem as suas recreações que pelas leis da religião lhe são permitidas…””… Por certas dúvidas que se levantaram sobre a legitimidade da posse destes bens, resolveram os religiosos vender toda a quinta, o que fizeram em 14/11/1767. 
Mas, pouco depois, houveram-na de novo, por contracto de 6/6/1769, celebrado com quem a possuía”. In O Tripeiro, Série VI, Ano IV


1950


Atravessando a ponte a caminho da romaria


A festa a Nossa Senhora do Pilar, no monte chamado da Meijoeira, começou em 1678. Rapidamente se tornou muito popular, a tal ponto que passou a chamar-se Serra do Pilar. Era uma das mais concorridas feiras e romarias da cidade, dado que só depois do cerco do Porto esta passou a pertencer a V. N. de Gaia, realizando-se no dia 15 de Agosto.



1905



A festa celebra-se em 15 de Agosto. Vê-se o aqueduto que abastecia o convento. 
A água que alimentava, através do aqueduto, o Mosteiro da Serra do Pilar foi contratada com Diogo Leite, Senhor de Campo Belo, que a cedeu dos seus terrenos de Casais e Trancoso, da freguesia de Mafamude, em 23/5/1538.


Meu avô paterno, Francisco, contava uma história passada na sua juventude, na romaria da Serra do Pilar. Indo lá com seu irmão Augusto, que por sinal veio a ser meu avô materno, decidiu “armar barraca”. Verificou que à frente deles estavam, “derretidos”, dois namorados em que ele, como era costume, estava encostado ao seu cajado, inclinado para a sua amada. “Queres ver aqueles dois darem um abraço?”. Passando paulatinamente por perto deu um pontapé na dita vara. Desequilibrado o rapaz agarrou a namorada, pois caía desamparadamente. Armou-se grande banzé e, segundo meu avô, começou uma perseguição ao atrevido, e foi tal o reboliço que até bancas de venda de guloseimas andaram pelo ar!


Convento da Serra do Pilar visto do aqueduto do Sardão – Gualtieri – séc. XIX



Observando um eclipse – foto de Aurélio Paz dos Reis – 28/5/1900

Sobre a importância da ocupação da Serra do Pilar pelos liberais na defesa da cidade. aquando do cerco e do quartel lá instalado, trataremos em locais próprios.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DIVERTIMENTOS DOS PORTUENSES - XI

3.5.7 - Festas e Romarias - I

Sobre este tema apresentaremos algumas das festas mais populares e concorridas da cidade do Porto e arredores, sem pretender esgotar o assunto. Haveria outras que mereceriam o nosso estudo, mas torna-se-ia demasiado extenso.


“Lembrei-me de lhes falar hoje dos meios de transporte de que há 100 anos os nossos trisavós dispunham para se deslocarem até à Senhora da Hora, ao Senhor de Matosinhos, à Serra do Pilar e ao Senhor da Pedra. O povo, o grande festaroleiro, esse, é claro, ia sempre a pé, em grupos ruidosos e alegres, sempre pulando e cantando, “ao som das violas chuleiras”. As famílias burguesas não tinham outro meio de transporte que não fosse o carroção; os rapazes janotas preferiam ir a cavalo…”


“.…O que o carroção era para as donzelas românticas era o cavalo para a rapaziada estroina. Aquelas gozavam doidamente indo à romaria nos referidos monumentos; eles divertiam-se à larga, alardeando as suas artes de Marialva, em que todos eram peritos; correndo à estardiota pelas estradas cheias de sol e de poeira, obrigando a fugir para as valetas, espavoridos os Maneis e as Marias que, a pular e a cantar, iam e vinham desses populares arraiais” Artur de Magalhães Basto



Rancho folclórico do Porto – Olá toma Mariquinhas


Entre os divertimentos das romarias, uma era muito divertida. Dependurava-se um cântaro bem alto e os concorrentes tentavam parti-lo com uma vara. Por vezes o cântaro continha água, farinha, uma galinha, uma pomba ou outra surpresa.



Doceira e tenda de capilé



Romaria da Serra do Pilar


Romeiros a caminho da Serra do Pilar, sobre a Ponte Luis I - 1907



Serra do Pilar - 1905



A festa a Nossa Senhora do Pilar, na serra chamada Monte da Meijoeira, começou em 1678. Rapidamente se tornou muito popular, a tal ponto que o monte passou a chamar-se Serra do Pilar. Era uma das mais concorridas feiras e romarias da cidade, dado que só depois do cerco do Porto esta passou a pertencer a V. N. de Gaia, realizando-se no dia 15 de Agosto.


Romaria de S. Bartolomeu, Foz do Douro



- Do livro Tesouro Barroco da Foz do Douro do Cónego Rui Osório 


“…E os aldeões tímidos, procuravam sob os afagos do luar, os penhascos mais recatados, onde chegasse a maré , para aí se libertarem das vestes domingueiras e, com o “corpinho em leitão” darem os sete mergulhos virtuosos…”


1948


1965


1991 - desfile sob o tema Escritores Portugueses



No dia de S. Bartolomeu é tradição fazer-se o desfile dos trajes de papel, começados a preparar com meses de antecedência. Segue – se o Banho Santo para afugentar o diabo.

Fotos das festas de S. Bartolomeu . JN 

Video 

Trajes e Praia no dia de S. Bartolomeu 2012 - Vimeo