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terça-feira, 2 de agosto de 2016

ARTES E OFÍCIOS - IV

6.24.4 - Artes e Ofícios


Bordadeira - Porto – bordando uma toalha de altar

Bordadeiras no Porto - vídeos




Botica - Jean Baptiste Debret – 1823 – Brasil



Caixa de boticário




Antiga Farmácia da Porta do Olival – foto O Tripeiro



1917


Farmácia do Bolhão


Largo de S. Domingos – fundada em 1804


História da Farmácia Moreno 
http://150anos.dn.pt/2014/09/06/farmacia-moreno-antiga-botica-famosa-por-produzir-medicamentos/


Reconstituição da Farmácia Estácio (Porto)


A Farmácia Estácio, situada na Rua Sá da Bandeira no Porto, deve o seu nome a Emílio Faria Estácio (1854-1919), farmacêutico da Universidade de Coimbra.
Nos armários da farmácia, estão representados os bustos de ilustres farmacêuticos e químicos, que ocuparam cargos de destaque nas instituições do Porto, no início do século XX. No final dos anos 40, surgem anúncios à balança falante da Farmácia Estácio, tornando-se um ex-libris da baixa portuense dessa época, chegando mesmo a formarem-se filas à sua porta a fim de se pesarem. O cliente subia para a balança e o seu peso era-lhe transmitido por uma funcionária “escondida” no piso inferior. Nos anos 70, a afluência era de tal ordem que existia uma funcionária destacada unicamente para este serviço. Em 1975, um fogo de grandes proporções na Rua Sá da Bandeira, atingiu a Farmácia Estácio e destruiu grande parte do seu interior, incluindo a célebre balança.

“A Farmácia Estácio, pegada ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, era famosa por ter uma balança que falava! Recor­do o momento mágico em que a minha mãe me levou a pesar-me nela. Subi pa­ra o prato, o ponteiro movimentou-se no mostrador apontando para o meu peso e, ao mesmo tempo, uma voz metálica saiu da balança, informando: "Vossa Ex­celência pesa vinte e quatro quilos e du­zentos gramas"!... Estávamos na década de 1950 e a técnica de gravação sono­ra não tinha a sofisticação necessária pa­ra explicar o fenómeno! O Porfírio fazia a manutenção da balança falante, e explicou-me o seu funcionamento. A balança, colocada na entrada da farmácia, nunca mudava de lu­gar. Nem podia!... Estava presa ao chão por parafusos. E na ca­ve, precisamente sob a balança, havia uma mesa sobre a qual se encontrava outro mostrador ligado por um veio ao tecto... ao prato da balança que esta­va na loja. Essa mesa era o pos­to de trabalho de uma funcio­nária que endereçava sobrescri­tos, empacotava comprimidos e rotulava xaropes, enquanto espe­rava que um cliente se fosse pesar. Quando tal sucedia, o mostra­dor da cave apontava o mesmo peso que o clien­te comprovava visual­mente, enquanto que acendia uma lâmpada vermelha, chamando a atenção da funcioná­ria. Esta, tinha um mi­crofone e um botão para o ligar, e dizia o peso que via no mos­trador que tinha à sua frente, e que o cliente ou­via na saída do som por de­trás do painel do ponteiro! Às vezes, momentanea­mente, a balança "avaria­va"... mostrava o peso, mas não falava. Isso acontecia quando a funcionária da cave... ia fazer um xi-xi...”




Botica do Hospital de Santo António – séc. XIX – blogue oportoencanta

Museu do Centro Hospitalar do Porto, que está instalado no Hospital de Santo António



1991

Farmácia Lemos





Quem se não recorda dos rebuçados para a tosse Lencart? E do pomito? Pois, a verdade é que o hipotético Mr. Lencart, “prestigioso farmacêutico parisiense”, não era senão o inteligente Sr. Álvaro Salgado, dono da Farmácia Central, no nº. 203, e que LENCART era um anagrama de CENTRAL. A verdade é que deve ter vendido milhares e milhares de caixas de rebuçados e de pomitos, um creme para todas as ocasiões. Desconhecíamos que tivesse havido uma moeda ou medalha e para que servia.


Farmácia Vitália – a mais famosa do Porto – Foto Panorámio






Potes de boticário