Mostrar mensagens com a etiqueta Comarca do Porto - 1762. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Comarca do Porto - 1762. Mostrar todas as mensagens

domingo, 9 de abril de 2017

DEU O NOME A PORTUGAL

7.3 - Deu o nome a Portugal - Mapa de Portugal de 1561, Mappa de Portugal Antigo e Moderno  de João Bautista de Catro - 1762, Comarca do Porto - 1762, Luis de Camões - os 12 de Inglaterra


Exemplar do mais antigo mapa de Portugal (1561)

Esta Carta não só é importante pela antiguidade (é a Carta mais antiga do nosso Arquivo de Cartografia), mas essencialmente, porque representa o primeiro levantamento, em grande escala, e apoiado em métodos matemáticos, talvez mesmo trigonométricos, que se conhece de todo um território de um Estado, e como é dito no comunicado da BNP: “a primeira imagem cartográfica que representa Portugal isoladamente e no seu conjunto”.
Após esta primeira edição, de que a BNP adquiriu um exemplar e existe um outro na Universidade de Coimbra, depositado pelo grande coleccionador Nabais Conde, algumas outras Cartas semelhantes foram efectuadas com base nesta. De igual forma foram publicados toda uma série de Atlas ilustrados, onde variantes deste mapa foram igualmente impressos. Algumas destas cartas são semelhantes entre si, mas outras apresentam mesmo rectificações técnicas, como sejam as latitudes representadas, assim como os temas da iconografia apresentada e, por vezes, a toponímia também apresenta algumas diferenças.



Bandeira do Condado Portucalense






Bandeira do Condado Portucalense


Comarca do Porto - 1762

…as mais etymologias, como improváveis, e nugatórias.
Transcrição do texto acima:
“Quanto ao nome de Portugal, por não darmos derivação antiga a um vocábulo moderno, temos por mais certo que se deduziu da povoação chamada Cale, que antigamente houve na margem austral do Rio Douro, fronteira à cidade do Porto: a qual povoação pela frequência das gentes, que ali concorriam, se foi fazendo afamada. Depois com o progresso do tempo se deu este mesmo nome à Cidade do Porto, que se fundou defronte; e como a fortuna também favorece aos lugares, desde o ano de 1057 pouco mais, ou menos, como quer Estaço, ou 1069, como dizem outros, se estendeu a todo o Reino aquele nome de Portugal, que era próprio de uma só cidade. 
Não averiguamos e a palavra Cale, como quer João Salgado de Araújo, foi imposta por aqueles gregos, que fizeram trânsito a estas partes com o príncipe Menelau, e fundaram uma povoação na foz do Douro com o nome de Cale, que significa porto ameno, e seguro; porque não sabemos que haja história verdadeira, em que esta história se possa fundar. Da mesma forma rejeitamos todas as mais etimologias, como improváveis, e nugatórias".


Transcrição do texto acima:
“Porto, quatro léguas para o Sul, (referente a Vila do Conde) deixando neste caminho o porto de Leça, ou de Matosinhos. Faz nela barra sua foz o rio Douro, e fica distante da cidade meia légua. Há na barra duas Lages; uma da parte Norte, e outra ao Sul, por entre as quais é a carreira ordinária de entrar, e sair, ma há-de ser com três quartos de água cheia, sendo návia grande, e entrando de Verão; porque de Inverno é sempre perigosa pela maior quantidade de areias, que se juntam. Perto da entrada da barra para a parte Norte está o Castelo de S. João da Foz em quadro prolongado; consta de quatro baluartes pequenos. Um dos seus lados estreitos, que ola ao Poente, cai sobre o mar, e no outro lado oposto está a porta coberta com um pequeno revelim. Aqui se termina a Província do Minho”.

Encontra esta fabulosa obra completa em 5 volumes:



Torneio dos doze de Inglaterra – fresco de Jaime Martins Barata - 1966

Os nomes desses cavaleiros - na verdade treze, em número - são conhecidos, e são, todos, personagens historicamente atestados, saber: 
D. Álvaro Vaz de Almada (depois Conde de Avranches); 
Álvaro Gonçalves Coutinho, dito “O Grão Magriço” (o grande magriço) ou simplesmente “O Magriço”; 
Lopo Fernandes Pacheco (Pai de Diogo Lopes Pacheco, um dos assassinos de D. Inês de Castro); 


O astronauta francês Thomas Pesquet partilhou esta quarta-feira nas redes sociais uma fotografia do Porto tirada a mais de 400 quilómetros de altitude, desde a sua janela na Estação Espacial Internacional. A vista, tirada  a mais de 400 quilómetros de altitude.não podia ser mais privilegiada. 
Este astronauta é já conhecido por publicar com regularidade fotografias de vários locais e cidades do mundo, tendo mais de um milhão de seguidores no seu Facebook e cerca de 400 mil no Twitter.
"O Porto está em frente ao Atlântico e é um digno rival da capital portuguesa", escreveu Thomas Pesquet na publicação da fotografia no Facebook. Já no Twitter, o engenheiro aeroespacial definiu o Porto como a "cidade das pontes".
Antigo piloto comercial da Air France, Thomas Pesquet, de 38 anos, está no espaço desde 17 de Novembro de 2016, partilhando a Estação Espacial Internacional com a astronauta norte-americana Peggy Whitson e o cosmonauta russo Oleg Novitsky. Até regressar em maio à Terra, continuará a viajar a cerca de 28 mil quilómetros por hora e a partilhar mais imagens fantásticas como esta.