terça-feira, 1 de maio de 2012

VISTAS GERAIS DO PORTO DOS SÉCULOS XVII A XXI


Antes de iniciarmos o primeiro capítulo da Descrição Topográfica e Histórica da Cidade do Porto, entendemos que seria oportuno mostrar gravuras e fotografias que revelassem a evolução da cidade desde o Século XVII ao XXI.




A primeira gravura do Porto, de que temos conhecimento
Pier Maria Baldi, 1669


Publish’d according act of Parliement Aug’3.1736
Nesta gravura é bem visível a Muralha Fernandina, o Monte dos Judeus, à esquerda da muralha, o forte S. Filipe de 1589, junto da Porta Nova e a Porta dos Banhos na reentrância da muralha. Ainda não se vê a Igreja e Torre dos Clérigos, que começou a construir-se na década seguinte.


Porto, da Torre da Marca ao Recolhimento dos Órfãos  
Gravura de Teodoro de Sousa Maldonado, 1789  
Inserida na 1ª edição do livro que estamos a comentar - nesta gravura já se vê a Torre dos Clérigos.



“Cidade do Porto, dedicada ao Brigadeiro Sir Nicolao Trant”
George Balck (1813)
Já são visíveis os novos arruamentos construídos pelos Almada, João e Francisco, destacando-se a rua com o seu apelido.



Centro Histórico do Porto 
Mapa de Augusto Gerardo Telles Ferreira, 1892


 Porto – Centro Histórico - Foto Alvão

Porto Séc. XXI – ver em fullscreen 
site de António Chaves
Uma maravilha!


 

sábado, 28 de abril de 2012


PADRE AGOSTINHO REBÊLO DA COSTA
DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA E HISTÓRICA DA CIDADE DO PORTO

1788




Possuímos um exemplar da 2ª edição desta obra, de 1945, editada pela Livraria PROGREDIOR, que foi prefaciada pelo notável historiador portuense Doutor Artur de Magalhães Basto e, no final, uma crítica de Tomaz Modessan, escrita em 10 de Março de 1789.

Trata-se de uma obra absolutamente incontornável para a História e conhecimento da nossa cidade no Século XVIII. Dando sempre a prioridade ao texto do autor, iremos transmitir os excertos deste livro que acharmos mais relevantes. Sempre que nos pareça de interesse acrescentaremos comentários que a nossa memória tenha retido, esperando que, se algum erro ou omissão cometermos, os nossos caros leitores nos corrijam ou completem. 

Inseriremos gravuras e fotos de muitas procedências tentando sempre informar as suas fontes. Poderá, porém, acontecer que algumas careçam da devida indicação, por nós não encontradas. Desde já pedimos desculpa e agradecemos que nos informem, afim de repormos o erro ou omissão.

A nossa principal recolha foi feita em O Tripeiro, a célebre e notável revista de “repositório de notícias portucalenses” que lemos, com o maior gosto e interesse, durante dezenas de anos. Também recorremos à nossa biblioteca temática e à internet. 

Neste trabalho quisemos descrever, na medida das nossas possibilidades, a evolução dos locais, costumes, etc. e a descrição de factos que foram acontecendo até aos nossos dias.

O próprio ARC, na sua página inicial, expõe notavelmente o conteúdo da sua extraordinária obra:



PREFÁCIO DO HISTORIADOR ARTUR DE MAGALHÃES BASTO


BIOGRAFIA: Muito pouco se sabe da vida de ARC. No prefácio do Doutor Artur de Magalhães Basto ficámos a saber que ARC “foi presbítero secular, cavaleiro professor da Ordem de Cristo, doutor em Teologia pela Universidade de Coimbra, natural de Braga, filho de Manuel Rebêlo da Costa e de Maria Vieira de Azevedo. Faleceu no Porto a 9 de Janeiro de 1791, e foi sepultado no extinto Convento dos Carmelitas, segundo a sua disposição testamentária.”

Em O Tripeiro, Série VI, Ano II recolhemos o texto seguinte: