quarta-feira, 4 de julho de 2018

DOS HOMENS ILUSTRES EM LETRAS E ARMAS - V

10.5 - Dos Homens ilustres em letras e armas V, Henrique de Sousa Tavares - 1º. Marquês de Aronches,  Jerónimo de Mendonça, Batalha de Alcácer-Quibir, D. João Rodrigues de Sá e Meneses, Oliveira Martins,  O Grupo dos 5, Os Vencidos da Vida.





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Este historiador, nasceu no Porto em 1558 e faleceu depois de 1607. Feito prisioneiro, foi resgatado. Em Portugal escreveu, como testemunha ocular, a Jornada de África. Este importante testemunho teve em vista repor a verdade dos factos, que tão deturpados tinham sido por outros narradores, sobretudo estrangeiros.



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Na revista da Faculdade de Letras “LINGUAS E LITERATURA” Porto XX, 1, 2003, pág. 305, Luís Fardilha escreve que D. João viveu 92 a 93 anos e faleceu no dia 25 de Janeiro de 1579. Foi chamado “ D. Francisco O Velho”. Luís Fardilha destaca especialmente a faceta do poeta e escritor. De notar que A.R,C, deveria estar mal informado quanto à sua idade.

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Joaquim Pedro de Oliveira Martins – historiador e político



“A Casa da Pedra é um singelo edifício urbano construído no séc. XVIII na zona onde uma nascente de águas sulfúreas havia dado origem ao topónimo. No último quartel do séc. XIX serviu de residência ao escritor e filósofo Oliveira Martins, durante a sua estada no Porto para dirigir a construção da via férrea do Porto à Póvoa de Varzim e Vila Nova de Famalicão.
A casa celebrizou-se então por ser o local de encontro dos intelectuais da Geração de 70 em tertúlias dinamizadas por Antero de Quental, Eça de Queiróz, Guerra Junqueiro e Ramalho Ortigão, os quais, com Oliveira Martins compunham o célebre Grupo dos Cinco. Foi nesta casa que Antero de Quental se tentou suicidar pela primeira vez.
Na parede da entrada para os jardins, uma homenagem da Câmara Municipal a Oliveira Martins da autoria de José Rodrigues.”
Foto e texto do blogue A Vida em Fotos

 

O grupo dos 5


Joaquim Pedro de Oliveira Martins (Lisboa, 30 de Abril de 1845Lisboa, 24 de Agosto de 1894) foi político e escritor. Dirigiu a construção da via férrea do Porto à Póvoa de Varzim e a Vila Nova de Famalicão. Em 1880 foi eleito presidente da Sociedade de Geografia Comercial do Porto e, quatro anos depois, director do Museu Industrial e Comercial do Porto. Mais tarde desempenhou as funções de administrador da Régie dos Tabacos, da Companhia de Moçambique, e fez parte da comissão executiva da Exposição Industrial Portuguesa. Foi deputado em 1883, eleito por Viana do Castelo, e em 1889 pelo círculo do Porto. Em 1892 foi convidado para a pasta da Fazenda, no ministério que se organizou sob a presidência de Dias Ferreira, e em 1893 foi nomeado vice-presidente da Junta do Crédito Público. Das obras literárias históricas há a destacar História da Civilização Ibérica e História de Portugal, em 1879, O Brasil e as Colónias Portuguesas, de 1880, e Os Filhos de D. João I, de 1891, a Vida de Nun’’Alvares em 1893. In Wikipédpa




Vencidos da Vida é o nome por que ficou conhecido um grupo informal formado por personalidades intelectuais de maior relevo da vida cultural portuguesa das últimas três décadas do século XIX, com fortes ligações à chamada Geração de 70. O nome do grupo, ao que parece, foi adoptado por sugestão de Joaquim Pedro de Oliveira Martins e decorre claramente da renúncia dos seus membros às aspirações da juventude.
O grupo reunia-se para jantares e convívios semanais no Café Tavares, no Hotel Bragança ou nas casas dos seus membros, tendo-se mantido activo entre 1887 e 1894.
Os Vencidos da Vida foram definidos pelo escritor Eça de Queiroz - um dos seus membros tardios - como um grupo jantante. O grupo assumia o carácter de uma sociedade exclusivista, congregando vultos da literatura, da política e frequentadores das rodas mundanas e aristocráticas.
In Wikipédia

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