5 . 4 - Governo Político - XI
O dia 1 de Janeiro de 1887 marca o início do abastecimento regular de água à cidade. O dia 1 de Abril de 1927 assinala a "a criação dos actuais Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento do Porto (SMAS), no seguimento do resgate do contrato de concessão que havia sido aprovado em 27 de Julho de 1882 a favor da Compagnie Générale des Eaux pour l'Étranger. pela Câmara do Porto.
Actualmente, os SMAS são responsáveis pela distribuição água à cidade, sendo o saneamento a outra vertente da sua actividade.
No que respeita à água para consumo público, os SMAS, procederam à captação, tratamento e adução em alta e em baixa até finais de 2000, altura em que, passando o Município do Porto a integrar o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Sul do Grande Porto, ficaram, apenas, com a responsabilidade da distribuição domiciliária e da recolha e tratamento dos efluentes líquidos".
A água de abastecimento público passou, então, a ser adquirida pelos SMAS à empresa Águas do Douro e Paiva, S.A. , encarregada da construção e exploração daquele Sistema Multi-municipal.
Central de captação de água da Foz do Sousa – in Ruinarte
Sede dos S.M.A.S. na Rua de Nova Cintra
Sendo o antigo jardim de uma quinta, noutros tempos propriedade da família Wright (de origem britânica), fica sobranceiro ao Rio Douro, e tem uma vista magnífica sobre a praia do Areínho em Gaia. A quinta foi adquirida pela Câmara Municipal do Porto em 1932, para cumprir a sua actual função de alojar os serviços do SMAS do Porto (neste momento é nesta quinta que fica a sede das Águas do Porto, EM).
O Parque de Nova Sintra dispõe de uma vasta área verde, 68.500 metros quadrados, com diversas espécies raras de vida arbórea. Divide-se numa parte com canteiros e outra mais arborizada e sombria, com recantos românticos, fazendo lembrar algumas partes dos Jardins do Palácio de Cristal.
O seu ambiente calmo e sossegado, que não é atingido pelo ruído e fervilhar da cidade mesmo ao seu lado, a sua beleza rara, que combina exemplares centenários de diversas espécies arbóreas com inúmeras fontes e chafarizes que ao longo do tempo perderam o seu lugar na cidade e vieram encontrar neste parque o seu refúgio, fazem deste parque um dos mais belos da cidade, merecendo a sua visita.
"... Autêntica maravilha, que poucos conhecem e raros notam, suspenso sobre o Douro, num dos sítios privilegiados do Porto... está transformado num autêntico museu ao ar livre, num enorme escaparate onde são recolhidas as antigas fontes e chafarizes da cidade ..."
Lemos em tempos que a ponte D. Maria II, conhecida como ponte pênsil, era iluminada por duas lanternas, uma em cada entrada, nas noites escuras. Nas de lua cheia, nem sequer eram acesas. Os raros transeuntes nocturnos levavam a sua lanterna ou, se era rico, levava criados para lhe iluminarem o caminho. Não havendo iluminação pública era perigoso andar de noite.
Candeeiro a gás na
Praça de Carlos Alberto – Foto Alvão
Foto Olhares
Em 1851, «quando veio ao Porto a Rainha D. Maria II» viu-se, pela primeira vez, “o gás hydrogénio em arco triunphal armado ao cimo da rua de São João» (O Tripeiro, 1908).
A História do Porto, coordenada por Luis A. Oliveira Ramos, afirma que o gás “começa a cobrir a cidade a partir de 1855. Em 1862 há 1157 candeeiros públicos, e no ano seguinte 1373”. Em 1890 eram mais de 2500 e em 1900 mais de 3500".
Entretanto, começou o fornecimento a particulares.
Foto Armando Tavares
Em 1886 foi introduzida a luz eléctrica no Porto. A pequena central situava-se no pátio das traseiras do edifício do Ateneu Comercial do Porto e fornecia uma restrita zona das ruas de 31 de Janeiro, Clérigos, Praça da Liberdade e Santa Catarina.
Só em 1908 se construiu a central eléctrica do Ouro que foi substituindo a iluminação a gás por eléctrica.
Avenida dos Aliados – iluminação eléctrica – anos 20/30? - Foto Alvão
A C. M. Porto era a entidade que fazia a leitura dos contadores da electricidade e água. Fazia-a mensalmente e hoje é de 3 em 3 meses. Se não quisermos ter surpresas teremos de transmitir as leituras, substituindo, assim, a responsabilidade da EDP.
Bilhete de identidade Nº. 1 de Manuel de Arriaga - 1914
Bilhete de Identidade nº. 1 do Governo Civil do Porto - estrábico, divergente do olho direito - para poder sair do país.
Bilhete de identidade de Fernando Pessoa, escrito em português, francês e inglês.
1941
História do Bilhete de Identidade
http://www.prof2000.pt/users/secjeste/recortes/Historia/BilheteId_00.htm
Contracto das professoras - 1923 - Espantoso!
Em 1937 era um pouco melhor!
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