segunda-feira, 14 de setembro de 2015

RIO DOURO - V

6.1.5 - De S. Leonardo de Galafura à Régua





Quinta e casa da Quinta do Noval – O Douro Ilustrado – Visconde de Villa Maior – gravuras de J. Pedrozo e Badoureau - 1876.


Capela de S. Leonardo de Galafura - Foto de Rui Pires

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Quando aqui passou, Miguel Torga pasmou...e definiu muito bem a maravilhosa vista do lugar...
Foto Rui Pires

«O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso de natureza. Socalcos que são passados de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor pintou ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis de visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta». Miguel Torga
                                                                          

Vista do miradouro de S. Leonardo de Galafura

Tem-se como certo que foram os romanos que fundaram esta povoação, justamente na encosta do Monte de S. Leonardo, formado de sílex e quartzo, no lugar ainda hoje denominado “Fonte dos Mouros”, onde existe uma verdadeira necrópole medieval (séculos IX – XI), conhecida por “Cemitério Mouro”, com sepulturas de crianças consideradas únicas. 
Em termos administrativos, Galafura chegou a pertencer ao concelho de Vila Real, tendo passado, na primeira metade do século XIX, para o de Canelas, onde esteve integrada até 1853, altura em que este foi extinto.


Em torno de Galafura – Horizontes da Memória - vídeo


Foz do Rio Tedo


Espelho d’água – foto Fernando Peneiras – 2015


O cume do Monte Raso é uma propriedade particular que tem uma vista comparável à de  S. Leonardo. Ao centro pode ver-se a foz do Rio Tedo. - nossa foto.


No morro do Monte Raso aparecem, em tempo de chuvas, várias cachoeiras.

Douro – vídeo


Pastor a caminho de Canelas da Régua – foto de Pires de Castro - anos 50


Canelas da Régua – foto de Pires de Castro - anos 50


Canelas – vídeo 

“A freguesia de Canelas, de grandes dimensões, fica no extremo sul do concelho do Peso da Régua. É uma das mais importantes do município em termos históricos. Foi vila e sede de concelho até 31 de Dezembro de 1853, altura em que foi extinto o município.
No entanto, decresceu em importância e só com o século XX avançado, em 1976, é que alcançou o estatuto de freguesia. As tradições de Canelas remontam a períodos longínquos, anteriores mesmo à fundação da Nacionalidade.
A «villa» romana do Alto do Fonte do Milho, classificada como Monumento Nacional, é um exemplo significativo. Era uma «villa fortificada, com vestígios arqueológicos entre o século I d.C. e o século IV/V d.C, ou seja, até ao fim da existência do Império.
Ocupa uma área com cerca de 1 hectare. Merecem especial referência os mosaicos representando peixes que forravam uma banheira com cerca de um metro de profundidade. 
O Solar dos Silveiras, antiga residência da família do General Silveira, está classificado como imóvel de Valor Concelhio.
Muitos anos antes de Cristo, viveram na Península Ibérica muitos povos, entre os quais os Romanos. Os Lusitanos tiveram grandes lutas com os Romanos e foram vencidos pelos mesmos.
Assim, os Lusitanos passaram a viver à maneira dos Romanos e a sua cultura foi-se perdendo.
Dessa época há vestígios no Norte de Portugal, principalmente a Norte do Rio Douro, o que faz acreditar que esta região teria sido habitada por povos dessa época e que deixaram as suas marcas.
Canelas é uma povoação antiquíssima que, em 1205, D. Sancho I doou à Sé de Lamego, sendo Bispo D. Pedro, e que foi coutada por D. Sancho II, em 1225.
D. Dinis ordenou a devassa de Canelas, fazendo excepção do couto legítimo da Sé de Lamego (e não por padrões) e da propriedade que era dos descendentes de Bonamis e Acompaniado, Jograis a quem D. Sancho I, em 1193, deram um casal- dos oito que tinha- em recompensa de um "arremedilho".
Tanto apreciavam na Corte as peças destes primeiros dramaturgos portugueses que o casal era coutado, livre, portanto, de pagar quaisquer foros, como se fosse propriedade de um grande fidalgo do Rei.
Em Canelas há ainda algumas casas de interesse como A Casa do Covelo, oitocentista.
"O primeiro assento de Canellas, foi aos lugares hoje chamados São Gonçalo e Curvanceira; mas, sendo estes sítios atacados por uma espantosa multidão de formigas, que destruíam todos os vegetaes foram os habitantes mudando pouco a pouco as suas casas para o alto, e assim se deu princípio á villa de Canellas".
Canelas é uma povoação muito antiga. Foi sede de Concelho e pertenceu à Comarca de Vila Real e isenta da Ordem de Malta.
A densidade populacional, presente nos censos realizados em 1527, mostra que Canelas era um dos lugares mais povoados do Concelho.
O Concelho de Canelas que deteve tribunal, cadeia, quartel, casa da Câmara, pelourinho e o hospital de Seixas Penetra, por decreto de 31 de Dezembro de 1853, foi suprimido de Concelho e anexado à Comarca do Peso da Régua. Este decreto provocou o desagrado do povo de Canelas que demorou a conformar-se com esta situação de dependência.
Ficou então a linda Vila de Canelas a fazer parte da freguesia de Poiares, Concelho de Peso da Régua.
Nostálgica do seu passado de Vila e sede de Concelho, que foi até 31 de Dezembro de 1853, conseguiu estatuto de freguesia em 1976, pelo Decreto lei nº406/76 de 27 de Maio. A Casa do Covelo é também um imóvel interessante. A nível religioso, uma palavra para a Capela de S. Vitorino e para a de Nossa Senhora de Fátima”. 
Actualmente, mercê da recomposição das freguesias, Canelas e Poiares são uma freguesia única com junta em Poiares.


Festas de Canelas 2012 


A previsão da colheita do Douro de 2015 é de 250.000 a 300.000 pipas.


Amendoeira em flor – foto Nelson Almeida – 2015

Porto e o Vale do Douro – excelente documentário 





As maravilhosas cores do Outono


Foto Nuno Esperanço

Douro antigo – maravilhosas fotos de Emílio Biel


Em 1876 a Quinta do Vallado pertencia a António Bernardo Ferreira e produzia entre 90 a 100 pipas. Tinha um grande laranjal, um dos mais importantes do Douro. 

“A Quinta do Vallado, construída em 1716, é uma das Quintas mais antiga e famosas do Vale do Douro.
Pertenceu à lendária Dona Antónia Adelaide Ferreira e mantém-se até hoje na posse dos seus descendentes. Situa-se nas margens do Rio Corgo, um afluente do Rio Douro, mesmo junto à foz, perto da localidade de Peso da Régua.
Durante cerca de 200 anos a Quinta do Vallado teve como principal actividade a produção de vinhos do Porto, comercializados posteriormente pela Casa Ferreira (que pertencia à Família).
Depois de Dona Antónia Adelaide Ferreira, foram o seu bisneto - Jorge Viterbo Ferreira, e trisneto - Jorge Cabral Ferreira, os responsáveis pelo grande desenvolvimento e crescimento da Quinta.
A QUINTA - TEMPOS MODERNOS
Com a tradição secular de vender a sua produção à casa Ferreira,foi em 1993, já sob a direcção de Guilherme Álvares Ribeiro e sua mulher Maria Antónia Ferreira, que a empresa decidiu alargar a sua actividade à produção, engarrafamento e comercialização de vinhos com marca própria.
Foi nesse mesmo ano, e sob a orientação do Prof. Nuno Magalhães, que se iniciou uma profunda reestruturação das vinhas, tendo como objectivos primordiais a produção de castas de grande qualidade, e a utilização de sistemas de plantação e condução que permitissem um melhor desenvolvimento vegetativo.
As novas vinhas foram plantadas em áreas claramente definidas, rompendo com a tradição de misturar diferentes castas na mesma parcela.
Com a homogeneização dos tempos de tratamento, maturação e apanha, a melhoria da eficácia dos processos é evidente, traduzindo-se numa produção de qualidade muito mais constante e controlável, e economicamente mais eficaz.
Outro factor determinante nos novos métodos é a análise geral à produção, que permite a eliminação, em verde, dos cachos considerados excedentes de algumas castas, contribuindo para o enriquecimento da qualidade da restante produção.
Hoje, com 50 ha de vinha com idade entre 11 a 18 anos, compensada por 20 ha das melhores parcelas de vinha com mais de 80 anos, a Quinta do Vallado e os seus responsáveis, João Ferreira Álvares Ribeiro, Francisco Ferreira (responsável pela gestão agrícola) e Francisco Olazabal (enólogo), todos tetranetos de Dona Antónia, alcançaram já um patamar muito elevado, reconhecido por várias instâncias nacionais e internacionais.
A nova adega e cave de barricas, cuja construção se iniciou em 2008, e com conclusão no fim de 2009, alia a mais avançada tecnologia com uma arquitectura de grande qualidade, o que a torna num dos lugares a visitar, no Vale do Douro”. Site da Quinta do Vallado. 

Quinta do Vallado - vídeo


Peso da Régua – 1865


Gravura de J. Pedroso – O Douro Ilustrado – Visconde de Vila Maior – 1876


In Douro Illustrado - 1876 
Da Régua ao Porto em barco Rabelo https://www.youtube.com/watch?v=MV7ZlLoXWG8


Barco rabelo e ponte da Régua – foto Alvão

Douro antigo – fotos de costumes e trabalhos - Muito interessante


Régua - anos 30 - foto Alvão


Da Janela do meu quarto – vídeo canção


Subindo o Rio Douro 

O Douro, a vinha e as vindimas – José Hermano Saraiva 


Rio Douro – foto do Barão de Forrester



QUINTA CARTA 



Desde Porto Manso até o Ponto do Piar, distante cerca de três léguas, o rio actual passa entre rochedos e altas penadias. 
Na margem direita há os insignificantes povos de Lugar das Vendas, Mirão, Porto do Rei e a Vila de Barqueiros; na margem oposta apenas há o povo das Caldas de Aregos e algumas casas defronte de Mirão, Porto de Rei &c. 
Vê-se a cultura em alguns intervalos, porém com imenso custo em razão da natureza do terreno. 
Depois da demolição das azenhas, tem-se estabelecido moinhos em barcas sobre alguns pontos do rio, mas apesar dos ventos soprarem constantemente, não há moinho de vento algum desde S. João da Foz até à raia! 
Logo acima do Portozelo, por exemplo no ribeiro de Cabrão, sítio lindíssimo e que produz azeite e algum vinho, há moinhos que, apesar da escassez geral das águas, são de certo, os melhores do rio; mas assim mesmo os habitantes precisam esperar alguns dias para lhes tocar a vez para moer o seu pão, em razão da grande concorrência dos povos vizinhos, que vêem aqui moer o seu pão trigo, bem como o milho e centeio enviado da cidade invicta de propósito para este fim. 
Ora neste século de progresso, depois de recebidos no Porto os cereais da raia, com, pelo menos, 30 léguas de carretos e frete, tem estes de tornar a voltar dez léguas e três quartos de caminho para serem moidos e depois de novo conduzidos para o Porto !!! 
Estávamos no cais da Rapinha, quando chegaram dous barcos, um dos quais carregado de sacas de milho e trigo vindas do Porto e conduzidas por um homem, sua mulher e filha. Trouxeram apenas três carros e meio em 20 sacas. O frete da condução do grão para cima, e para baixo, de farinha, apenas importava em sete mil reis, e por esta diminuta quantia, a família havia de gastar pelo menos 15 dias, pagando por sua conta as alagens e a algum homem para os ajudar a subir os pontos! 
O segundo barco era de passagem de uma para a outra margem do rio, e logo que chegou a terra debaixo de uma salva de trovões e relâmpagos, saltou na praia um sujeito vestido de chambre de riscado e chapéu de palha, com um pau argolado, o qual se dirigiu a mim exclamando: “dê cá esses ossos!” e conheci que quem me abraçava com tanta amizade, não era outro que o distinguíssimo Ministro de Estado honorário Dias de Oliveira. Este recto juiz tendo aqui as suas terras, veio há pouco ver as obras que trás, e tendo visto do alto da sua quinta passar a minha barquinha, apareceu na forma do costume sem aparato algum nem bazófia, a oferecer-me a sua hospitalidade. 
Da mesma maneira que os meus patrícios da Escócia aparecem por toda a parte, também se encontram nacionais da Galiza. Na Rapinha, neste sítio tão remoto e pouco povoado, logo que chegaram os dous barcos indicados, apareceu um galego para conduzir os sacos para o moinho, e com efeito ele só os levou. Como cada saco trazia 7 alqueires e ele tinha de o levar até ao moinho, distante uns 180 passos, fez pelo menos de ida e volta, uma légua de jornada na condução dos 20 sacos, e por este trabalho recebeu 200 réis. 
As perspectivas são belíssimas nestas três léguas até o Piar; mas a cada passo há uma galeira que torna a navegação perigosíssima em toda a marca do rio. O leito está descoberto e acham-se à vista todos os obstáculos à livre navegação: as enormes pedras que em certa marca do rio estão cobertas, vêem-se-lhes agora as raízes cercadas de erva infernal e de bichinhos, como lagartos e pequenas cobras que eu nunca imaginava encontrar em semelhantes sítios. 


Na ínsua da Bula é onde os rochedos apresentam uma configuração mais curiosa e pitoresca, por causa da força das correntes das águas, e aqui o rio agora (25 de Setembro) junto à lage da Bula apenas tem 40 palmos de largura e 25 a 30 de profundidade, tendo os rochedos em cada margem pelo menos 40 palmos fora de água. 

Tem-se alteado e reformado o paredão da Bula – é uma bela obra esta, tão bem executada como concebida. 

Não vi preparativo algum para o melhoramento do ponto de Louvagem – pois as pedras bem descobertas estão – mostrando claramente quão fácil seria a sua demolição. Bastante gente anda trabalhando no Cadão, a alargar a pequena estrada que existe na margem esquerda para a alagem dos barcos. Aqui vêem-se muitos rapazes e raparigas levando pedras e entulho em pequenas canastras à cabeça(!) e algumas pedras em terra se andam quebrando, porém nas pedras do ponto mesmo, não se tem bolido. É pois de recear que se deixe passar esta ocasião para talvez nunca mais voltar, em que o curso do rio podia tão facilmente ser temporariamente conduzido em outra direcção, enquanto se fizessem as obras necessárias, no sítio mesmo daquele ponto. No buraco do Cadão, existe uma pedra sobre a qual batem todos os barcos nesta marca do rio; - com meia dúzia de arráteis de pólvora, dentro de dous dias, podia desaparecer este obstáculo, porque agora apenas trás meio palmo de água por cima. 

Igualmente na Figueira Velha não vejo andar obra alguma quando também em poucos dias e diminuta despesa, este ponto poderia melhorar-se. 
Canedo em que em outros tempo tão grossas somas se gastaram – ainda nesta marca do rio restam uma pequena obra a fazer-se, que dentro de 8 dias em se podia efectuar e com mui pouca despesa e que será quase impossível logo que venham as águas. 
Na Ripança andam obras para facilitar a descida dos barcos carregados quando a marca de trinta anda a descobrir e juntamente para a subida dos barcos. Esta obra não deixará de ser útil até onde ela chegar. 
No Piar sentimos verdadeiro gosto por ver que finalmente se tinha tapado um dos canais neste ponto com uns poucos de sacos cheios de areia, de sorte que com a maior facilidade se podiam limpar as pedras soltas e entulho de calhau que ai se achavam depositados. Este ponto é um dos mais interessantes em todo o Douro, 1º por ser a chave das montanhas do distrito vinhateiro, e 2º por ser o único sítio em todo o rio onde se tentou fazer uma ponte de pedra. É evidente que esta ponte nunca se concluiu, ainda que, na margem esquerda existe a maior parte de uma coluna de pedra de cantaria, não há indício algum até de ter havido princípio da estrada. No Calhau da margem direita, havia há anos uma das colunas mui bem conservada e também se viam os alicerces das outras duas, porém agora estes estão cobertos de areia e a torre está quase desfeita. 
Sou de VV. 

J.J. Forrester 

Publicada por Porta Nobre à(s) 5/19/2013 “.

7 comentários:

  1. Uma vez mais, MUITO INTERESSANTE !

    Um abraço.

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  2. Muito obrigado. Tentaremos continuar a mostrar o nosso Porto (e arredores) da forma mais agradável.
    Um abraço
    Maria José e Rui

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  3. Num dos momentos de saudade, lembrou-me de fazer uma pesquisa por "Espelho da Moda" e fiquei bastante sensibilizado pelas menções sobre esta emblemática casa, da qual fui colaborador, admitido em 1964, e de que tenho muitas boas recordações.

    Parabéns por este blogue, que não conhecia.

    Carlos Ribeiro
    carlribe@iol.pt

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  4. Suponho que se trata do Carlos, irmão do Mário...
    Muito obrigado pelas suas palavras. Também eu tenho muitas recordações do Espelho da Moda onde trabalhei de 1951 a 1968.
    Era uma casa ÚNICA no Porto pelo seu modo de receber os clientes e a qualidade dos artigos que vendia.
    Como tudo neste mundo... não há eternidades .

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  5. Boa tarde,

    Antes de mais, parabéns pelo seu blogue. Encontrei-o nas minhas pesquisas sobre a vila de Canelas, cuja história estou a tentar escrever. Tenho, inclusive, um blogue onde vou partilhando alguma informação: http://canelasdodouro.blogs.sapo.pt/

    Fiquei maravilhada com as fotos antigas que aqui apresenta e gostaria de saber como posso ter acesso a elas e se conhece a existência de mais.

    Desde já, muito obrigada pela atenção,
    Fátima Mariano

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  6. Muito obrigado pelo seu comentário.
    As fotos antigas foram sendo recolhidas em várias fontes; livros,a revista O Tripeiro, Internet...
    Impossível agora dizer-lhe onde cada uma foi recolhida.
    Porém, as fotos antigas já não estão protegidas pelo que poderá copia-las.
    Minha mulher, que me ajuda neste trabalho é d família Trigueiros da Quinta das Lameiras.
    Cumprimentos
    Maria José e Rui Cunha

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  7. Exmo senhor,

    Muito obrigada pela sua resposta. As fotografias são magníficas e de grande importância para a história da vila. A minha avó materna trabalhou como cozinheira nessa quinta.

    Atentamente,
    Fátima Mariano

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