quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

FOZ DO DOURO - IV

6.1.36 - Foz do Douro, Avenida de Montevideu, Passeio Geológico da Foz


Projecto da modernização das Avenidas Brasil e Montevideu e a Esplanada do Molhe


Varanda sobre o Molhe – foto Nídia Sequeira – 2015


Avenida de Carreiros, hoje Avenida Montevideu – a casa sobre o mar ficava perto do palacete De José Augusto Dias – foto de 1903 que saiu na revista Brasil – Portugal


Palacetes dos Andersen e dos Villares – postal de 1904 - carimbo da AMBULÂNCIA (?)


Mirante da praia do Homem do Leme – anos 20


Foto de Armando Tavares - 2015


Foto Armando Tavares – 2015


Avenida de Montevideu antes de 1934, pois ainda não se encontra a estátua do Homem do Leme.


Original do monumento ao Homem do Leme – Esteve exposto na Exposição Colonial a versão original em gesso, em 1934 – Está no museu de Ílhavo.



Homem do Leme - Américo Gomes – foi colocada na Avenida Montevideu em 1938, já em bronze – pedestal do arq. Manuel Marques.


Palacete de José Augusto Dias – 1900 – há já muitos anos da família Moreira, do actual Presidente da Câmara do Porto.


“Vai dentro de alguns dias, ser franqueada ao público a Estação Marítima de Zoologia e Aquário da Foz, anexo da Faculdade de Sciencias do Porto, o qual faz parte do Instituto de Zoologia da Universidade do Porto, criado por decreto de 30 de Março de 1921. (…) Este estabelecimento scientifico honra a Sciencia do nosso tempo e a Universidade a que pertence. Nelle encontrarão os professores e os alumnos, os estudiosos e investigadores e até os simples amigos e curiosos das coisas da natureza, excellentes installações e material abundante para diversíssimos trabalhos” In O Comércio do Porto, 28 de Julho de 1927.




"A história do ensino e da investigação em Zoologia e Biologia na Universidade do Porto não ficaria completa sem se referir o nome de Augusto Nobre. Ao professor e biólogo da Faculdade de Ciências, fundador de um dos primeiros institutos de investigação da U. Porto - o Instituto de Zoologia da FCUP (1921) - deve-se a criação, no início do século XX, do primeiro laboratório marítimo no Porto. Em 1914, este daria origem à Estação de Biologia Marítima da Foz, organismo onde, no Verão de 1927, abriu ao público o primeiro aquário da cidade do Porto: o conhecido Aquário da Foz.
Combinando numa mesma estrutura espaços vocacionados para o ensino da Zoologia, investigação em Biologia Marítima e divulgação científica, a Estação/Aquário apresentava já uma visão moderna e democrática do conhecimento científico. “Do mesmo passo que abre aos professores e estudantes os seus bens acondicionados, laboratórios, onde o estudo se torna agradável e produtivo, franqueia às pessoas dotadas de curiosidade, o ensinamento proveitoso que dimana da observação em flagrante da natureza viva, proporcionando ao público e aos estudiosos, em recinto apropriado e aprazível, as belezas naturais, a fauna e a flora das regiões do norte do país”, relatava O Comércio do Porto poucos dias antes da abertura do espaço ao público.
Numa visita ao Aquário, os visitantes poderiam encontrar vários tanques e terrários repletos de espécies da flora e fauna marítima, mas também “numerosos exemplares de água doce e mesmo animais terrestres, ou anfíbios” recolhidos pelos investigadores da estação. Espécies que, do ponto de vista científico, podiam ser estudadas “comodamente tanto nas piscinas como nos laboratórios excelentemente providos do melhor instrumental para trabalhos desta natureza”.
Espaço emblemático na memória da cidade, o Aquário da Foz manteve-se aberto ao público até 1965, ano em que os avanços do mar e a crescente deterioração do edifício obrigaram ao seu encerramento. Mas, a componente científica manteve-se Depois de recuperado, o edifício passou a albergar projectos de investigação no âmbito da Biologia Marinha, Ecologia, Etologia, Impacto Ambiental, Pescas, Nutrição de Peixes e Aquacultura. Paralelamente a Estação continua a funcionar como sala de aula e laboratório para os estudantes de Biologia da FCUP”. In site da Universidade do Porto.


Homenagem a Ramalho Ortigão na Rua Coronel Raul Peres.



Belíssima fotografia de Nuno Pimenta em O Porto é Lindo de Morrer


“Situada no princípio da Avenida de Montevideu, esta fonte foi inaugurada em 1931 e é de autoria de arquitecto Manuel Marques. O desenho desta fonte surgiu para o concurso de um “motivo decorativo” a instalar na Avenida das Nações Aliadas (actual Avenida dos Aliados). Mas a fonte não ficaria nos Aliados, a sua elegância fez com que fosse escolhida para embelezar os jardins da avenida à beira-mar. Assim, em 24 de Fevereiro de 1931, foi lavrada a escritura de contrato de empreitada entre a Câmara do Porto e o arquitecto Manuel Marques para a construção do motivo decorativo a colocar na Avenida de Montevideu. Depois de instalada, a fonte luminosa tornou-se num símbolo da zona onde se insere”. In Porto Compasso


Talvez meados do século XX 


Chafariz da Avenida Montevideu – ainda há pouco tempo se encontrava muito degradado – foto do blog A Cidade Deprimente



Restaurada em 2015 – que linda que ficou! - fotos de J. Portojo


Avenida de Montevideu

Costa da Foz a Matosinhos, de bicicleta


Foto de Luis Cunha – Dezembro de 2014







Passeio Geológico da Foz do Douro – Vale a pena ocupar umas horas a visitar este passeio geológico na costa da Foz do Douro. 

As rochas presentes ao longo da faixa litoral da cidade do Porto, entre o Forte S. Francisco Xavier e o Molhe de Felgueiras, constituem verdadeiras “cápsulas do tempo” que encerram uma parte da história geológica do nosso planeta e da Península Ibérica. Nesta visita iremos desvendar os segredos que estas rochas velhinhas encerram recuando cerca de 1000 milhões de anos.

Carta do Porto por José Magalhães

Passeio Geológico da Foz do Douro 
http://e-terra.geopor.pt 

5 comentários:

  1. Olá
    Mais um excelente lançamnto que me chamou a atenção para um museu geológico que eu até aqui desconhecia.
    Cumprs
    Augusto

    ResponderEliminar
  2. Muito obrigado. Vale realmente a pena, em dia de Sol, visitar este Passeio Geológico que nos trás grandes novidades Mas terá de marcar.
    Cumprimentos
    Maria José e Rui Cunha

    ResponderEliminar
  3. Olá
    Pois marcações é que são sempre problema. Marcar onde? O Próprio lin que colocam no fim do lançamento também não ajuda muito.


    Ainda a propósito de marcações, já por mais do que uma vez passo de carro na baixa do Porto e vjo o Joel Cleto com um grupo de pessoas a «palestrar». A dúvida que tenho é, onde e como me posso escrever nesses passeios?

    Cumprs
    Augusto

    ResponderEliminar
  4. Visite o site seguinte: http://web.fc.up.pt/geo/pt/node/431.html
    Cumprimentos
    Rui

    ResponderEliminar