6.10 - Fábrica da Cordoaria
B - Areínho de Miragaia - cordoaria velha
Quarteirão da Cordoaria destruídos em 1853 em frente à Cadeia da Relação.
Quando a Casa da Fábrica, da Rua da Picaria, foi desmontada pensava-se reconstruí-la no local destes prédios. Infelizmente não o foi…
Cordoaria – foto de Emílio Biel tirada de um ângulo pouco vulgar – c. 1900 – veja-se quão diferente era antes do arranjo do jardim. Vê-se a “árvore da forca”, o telhado da Igreja da Senhora da Graça (Colégio dos Órfãos), as obras da Escola Politécnica, a Torre dos Clérigos e a Cadeia da Relação. O barracão devia ser para guardar ferramentas dos trabalhadores.
"O topónimo “Cordoaria” só começou a vigorar depois de 1661, ano em que para o Olival vieram os cordoeiros, abairrados em Miragaia na chamada Rua dos Cordoeiros.
Por este pequeno excerto se pode ajuizar da alta importância que esta indústria teve no Porto e Portugal. Quase dois séculos se conservaram aqui os cordoeiros até que, por influência de alguns moradores, ordenou a Câmara Municipal, em Setembro de 1852, que os cordoeiros ali instalados abandonassem aquela praça. ” Horácio Marçal em O Tripeiro Série VI, Ano II.
Fibra do caule do cânhamo
Linho de cânhamo
A ripar o linho do cânhamo para fazer cordas
Roda de cordagem
Roldana e gancho
Nós de marinheiro
Estaleiros do Rei Ramiro em Gaia– foto do Barão de Forrester - 1860
Caravela Portuguesa – in site de Olinda Gil
Nau Santa Maria de Cristóvão Colombo – 1492 - réplica
Veleiros
ARC chama linho ao linho do cânhamo. Como se lê a Rússia era a “China”desse tempo, mão-de-obra muito barata. O autor dá uma sugestão económico-financeira.
Olá
ResponderEliminarSempre a aprender....
Fiquei a saber que as cordas eram fabricadas das fibras do cânhamo...a mesma planta que dá sementes para a passarada...
Cumprs
Augusto
Bom dia,
ResponderEliminarEstamos sempre a aprender qualquer que seja a nossa idade.
E será sempre jovem aquele que gosta de coisas novas.
Um abraço
Maria José e Rui