8.1.4 – Funda-se o bairro de Vila-Nova - Brasão de Vila Nova de Gaia, Foral D. Afonso III, Pelourinhos de Gaia, C. M. Gaia 1930
Gaia recebeu carta de foral passada pelo rei D. Afonso III em 1255 seguindo-se Vila Nova, por D. Dinis, em 1288. Em 1383, no entanto, ambas foram integradas no julgado do Porto, pelo Mestre de Avis, perdendo a sua autonomia.
D. Afonso III teve inúmeros conflitos com a Igreja, tendo sido excomungado pelos bispos do Porto. Coimbra, Arcebispo de Braga e pelo Papa Gregório X.
À sua morte, em 1279, D. Afonso III jurou obediência à Igreja e a restituição de tudo o que lhe tinha tirado. Face a esta atitude do rei, o abade de Alcobaça levantou-lhe a excomunhão e o rei foi sepultado no Mosteiro de Alcobaça.
Gaia – pormenor da gravura de Pedro Teixeira de Albernaz – 1634
Panorâmica da parte marginal de Gaia (1830/31) desenho a nanquim de Mrs. Gonne
Calafetando um barco
Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus, onde assenta a base paralelepipédica e o fuste de secção quadrangular nos extremos, sendo o demais em arestas chanfradas. No remate, capitel cúbico, ornado pelas armas da cidade e remate em pinha piramidal, encimada por grimpa em forma de lança.
1255 - mandada povoar por D. Afonso III, criando atritos entre a Coroa e o Bispo do Porto; concessão de foral; 1288 - concessão de foral por D. Dinis; 1706 - a povoação tem 580 vizinhos; 1909, 23 Dezembro - o Pelourinho foi destruído pela cheia do Douro de 1909; 1934 - reedificação do Pelourinho, uma réplica do antigo, tendo sido abrangido pela classificação de 11 de Outubro de 1933, que classifica como Imóvel de Interesse Público todos os pelourinhos existentes ou que vierem a aparecer; 1961, 05 Dezembro - desclassificação do Pelourinho pelo decreto n.º 44075, publicado no DG n.º 281; séc. 21 - transferência do Pelourinho do Largo Miguel Bombarda para a Avenida Ramos Pinto.
Câmara Municipal - c. 1930
Foto Armando Tavares
História de Gaia – José Hermano Saraiva
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