quinta-feira, 26 de maio de 2016

FAZENDAS QUE VÊEM DO ALTO DOURO II

6.9.2 – Fazendas que vêem do Alto Douro - II



Vindima - foto Emílio Biel

Sendo o Douro em grande parte acidentado muitas da vinhas tinham de ter a construção de muros, ficando em socalcos. Esta construção ficava muito onerosa.Cada socalco poderia levar 1, 2 ou mais filas de bacelos.
Conforme o tipo de terreno, qualidade de plantio etc. cada milheiro ficaria, no fim do séc. XIX, entre 450$000reis e 500$000reis, o que era um altíssimo custo. Nos locais mais planos a plantação era muito mais barata.
Este trabalho era, habitualmente, feito por galegos. Estes também faziam os trabalhos mais pesados e violentos.


Podadores -foto Emílio Biel

Eram os peritos da terra que faziam a poda.


Cava da vinha
Era feita depois da poda, seguindo-se-lhe a erguida e a redra.


Sulfatando - foto Emílio Biel


Douro – 1975 - do blogue Appphotographia


In O Tripeiro – volume 7

Cantos de trabalho
https://www.youtube.com/watch?v=-cShTnRAXwk





ESTUDO SOBRE A FILOXERA – CONCEIÇÃO ANDRADE MARTINS
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223042079C5pJM6qm9Aw66HJ7.pdf

Cultura da vinha
https://clubevinhosportugueses.wordpress.com/2014/09/28/doc-douro-cultura-da-vinha-2/


“Mãe, a heroína sem dar fé disso!” (Padre Américo). – Uma mulher trabalhava todo o dia e ainda tinha que fazer o “comer” para a família, enquanto os homens ao fim da tarde descansavam em alegre cavaqueira até ser noite. Não havia iluminação eléctrica pelo que recolhiam cedo e se levantavam antes do Sol nascer. 



Quinta do Noval - hoje



Quinta dos Poços - Valdigem

Quinta dos Poços – uma quinta com 300 anos de História
http://www.youtube.com/watch?v=N_SJINrEPkc

Sem comentários:

Enviar um comentário