3.5.11 - Centenários
Cortejo cívico de viaturas alegóricas do II centenário da morte do Marquês do Pombal – Ruas dos Clérigos e de Santo António – 17/5/1882. Este cortejo seguiu, num chuvoso domingo, pela Rua de Santa Catarina até ao Largo da Aguardente, mais tarde Praça Marquês do Pombal.
A comemoração do centenário da morte do Marquês do Pombal foi muito polémica no Porto de 1882, pois existiam dois grupos antagónicos. Teve, no entanto, um cortejo triunfal e as ruas por onde passou foram ricamente engalanadas, tendo terminado na praça do Marquês, onde foi inaugurado um busto. As despesas foram pagas pela Câmara, pela Associação Comercial e uma pequena verba vinda do governo. Houve um importante espectáculo no Príncipe Real. Principiou em 6 de Maio no Palácio de Cristal e seguiu-se um cortejo fluvial com muitos barcos e a participação de pescadores. Também se realizaram cerimónias religiosas na Sé com Missa e Te Deum. As Praças de D. Pedro e do Marquês, bem como as Ruas de Santo António e Santa Catarina, foram iluminadas.
2º. Centenário da morte do Marquês do Pombal – 1982 – postal e selo comemorativos
Chegada de D. Carlos ao Porto – V Centenário do Infante D. Henrique - 1894
Cortejo cívico em 1894 passando em frente do Convento de S. Bento de Avé Maria – comemorações do V Centenário do Nascimento do Infante D. Henrique, em 3 de Março de 1894.
... passou o estandarte da Associação Comercial do Porto, de seda azul, franjado a prata, a que se seguia o grandioso Carro do Comércio, puxado por três parelhas, com seis palafreneiros. Este carro, armado pela Associação Comercial, tinha uma longa infraestrutura pintada a castanho vivo, com ornamentação dourada em alto-relevo e escudos com a Cruz de Cristo. Ao centro, um pedestal com uma figura em pé, Comércio, abraçando uma mulher sentada, a Indústria. À proa, um galeão do séc. XV...” O Tripeiro Série VII, Ano de 1994.
...o carro da Indústria, tirado por três parelhas de muares.
Comemorações do quinto centenário do nascimento do Infante D. Henrique – 4 de Março de 1894 - Cortejo dos barcos que acompanharam a caravela que levava a primeira pedra do monumento ao Infante D. Henrique. - Revista O Ocidente, 11 de Abril de 1894 (17º ano, XVII Volume, nº 551) Desenho de J.R. Christino da Silva.
Vêm-se a barra do Douro, a Igreja de Massarelos, o cortejo fluvial, o fogo de artifício e o castelo dos jardins do Palácio de Cristal.
A pedra veio na Sagres. Depois de benzida pelo Cardeal D. Américo, na presença de D. Carlos e D. Amélia, foi lançada à terra. Á cerimónia assistiram mais de 100.000 pessoas.
Medalha comemorativa
V Centenário da morte do Infante D. Henrique – 1960 – construção de uma nau no cais do Ouro
Moeda comemorativa do V centenário da Morte do Infante - 1960
Regata Cutty Sark – 1994 – VI centenário do Infante D. Henrique
Navio Escola Sagres
Foto de Miguel Lacerda – 2001
O actual navio-escola Sagres foi construído em 1937 nos estaleiros da Blohm & Voss, em Hamburgo, tendo, na altura, recebido o nome de Albert Leo Schlageter. Após a guerra foi para os Estados Unidos e posteriormente para o Brasil.
Em 1962 foi comprado por Portugal para substituir a antiga Sagres. Passou a ser o navio-escola Sagres para dar formação aos futuros oficiais da marinha.
Desde esse ano tem feito viagens de instrução por todo o mundo, tendo sido sujeita a obras de modernização em 1987 e 1991.
O veleiro polaco Orp Iskra veio à Regata Cutty Sark de 7/8/1994, inserida no VI centenário do Infante.
Iate Kersones - idem
Medalha comemorativa do VI centenário do infante D. Henrique.
Em 1936 começou a destruição da Rua da Feira e muitos mais edifícios com a intenção de rasgar um grande terreiro em frente à Sé.
“A 2 de Junho de 1940 realizou-se no Porto um Acto Medieval, integrado nas Comemorações do Duplo Centenário da Fundação da Nacionalidade e da Restauração da Independência (1140 e 1640), no qual estiveram presentes das mais altas individualidades do Estado e da Igreja às multidões mais entusiasmadas.
As comemorações realizaram-se no renovado Terreiro da Sé com o objectivo de exaltar e reforçar os sentimentos nacionalistas desejados pelo próprio regime. Nada foi deixado ao acaso. Regressou-se ao passado medieval, montando-se no exterior um gigantesco palco para as cerimónias, que prosseguiram depois no interior da Sé com uma cerimónia de grande simbolismo evocativo.” In blog Do Porto e Não Só.
Inauguração oficial do Terreiro da Sé – 7/6/1940 – Ministro das Obras Públicas Duarte Pacheco, Presidente Comissão Administrativa da C.M.P. Mendes Correia e outras individualidades.
Perspectiva rara em que se vêm a Torre dos Clérigos, a antiga Torre dos Alões, a Câmara Municipal do Porto e o falso Pelourinho.
Terreiro da Sé – Germano Silva - vídeo
Centenários - 1140-1640-1940 – Cortejo do trabalho Nacional – 1940
Centenário da Implantação da República - 2010 – escultor Nuno Marques.
Neste local da Praça da República esteve a escultura Rapto de Ganimedes, que foi
raptado para a Cordoaria.
Senhor Rui Cunha: podia fazer o favor de mencionar a fonte das 4 primeiras figuras deste tópico? Muito obrigado.
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