3.5.17 - Automobilismo . II
Foto de Francisco Mota
V Circuito Internacional, I Grande Prémio do Porto, 1954 – vencedor Luigi Villoresi, nº. 1 à direita, seguido de Castelloti, número 2, ambos em Lancia.
Foto de Arnold Guilbert
Casimiro de Oliveira – Ferrari – 1954 – foto Arnold Guilbert
Luigi Villoresi – vencedor em Lancia D24 - 1954
Ferrari de Casimiro de Oliveira depois do acidente em 1955
O “VI Circuito Internacional do Porto”, em 1955, acolheu novamente a quinta edição do Grande Prémio de Portugal. Registou-se a estreia da marca italiana Maserati no Porto, com uma vitória na prova, graças ao piloto francês Jean Behra, que conduzia um modelo 300S.
Borges Barreto (Ferrari 750 S #9) acabou de ultrapassar o Barão de Granferied (Maserati 300 S
Filipe Nogueira caído no chão após acidente com o seu Ferrari.
Imediatamente socorrido por espectadores e por guardas da P.S.P.
Jaguar acidentado - 1956
O grande Stirling Moss. Foi um dos maiores corredores do seu tempo, mas teve o azar de ter como adversário Juan Manuel Fangio.
O “II Grande Prémio de Portugal”, em 1956, foi ganho pelo Marquês Alfonso de Portago, número 9, partindo da segunda linha com um Ferrari 857.
Mário Gonçalves em Austin na corrida de carros sport de 1958 – repare-se na “posição” aerodinâmica dos faróis.
Mike Awthorn – Ferrari 256
Stirling Moss – Vanwall – vencedor do VII Grande Prémio de Portugal - 1958
A 24 de Agosto de 1958, a Fórmula 1 chegava finalmente a Portugal. Uma estreia acompanhada com a vinda de nomes como Stirling Moss, Mike Hawthorn, Jack Brabham, Graham Hill e a primeira mulher a pilotar um Fórmula 1 – Maria Teresa de Filippis. O Grande Prémio de Portugal seria a nona prova a contar para os Campeonatos do Mundo de Pilotos e de Construtores (este último instituído pela primeira vez nessa temporada). Neste ano, Mike Hawthorn e Stirling Moss lutavam de forma acesa pelo título de campeão, com o Porto a assistir a uma emocionante corrida, com Moss a levar a melhor sobre o rival e a manter-se na luta pelo título. A esta corrida de 1958, segundo relatos da época, terão assistido mais de 100 mil pessoas, e dela constando história curiosa. Hawthorn falhou a travagem na saída de Antunes Guimarães para o Lidador e não conseguiu pôr o seu Ferrari a trabalhar. Tentou empurrá-lo no sentido do Circuito, mas era a subir, por isso, virou o carro ao contrário e, aproveitando a ligeira inclinação, conseguiu finalmente pôr o motor do Ferrari a funcionar. No final, os Comissários Desportivos investigaram a possibilidade de ter havido uma violação do regulamento, porque empurrar o carro contra o sentido do circuito era proibido, resultando na desclassificação do britânico. Stirling Moss testemunhou dizendo que Hawthorn empurrara o Ferrari fora da pista e, graças a esse testemunho, Hawthorn acabou por vencer o Campeonato do Mundo, com um ponto de vantagem sobre Moss. Este gesto de Moss ficou na memória de todos como um dos gestos mais grandiosos da história do automobilismo mundial.
Diário de Lisboa
Graham Hill despistou-se em frente ao café Bela Cruz
Acidente de Jim Clark, também frente ao café Bela Cruz, no final dos treinos. O carro foi reconstruído durante a noite e o corredor pôde conquistar o seu primeiro pódio na Formula I. Na foto vê-se Jim Clarck muito abatido e o seu patrão Colin Chapman perto do carro, á direita.
Foi Campeão do Mundo de Fórmula I em 1963 e 1965. Morreu em 1968 numa corrida de Fórmula 2 em Hockenheim, Alemanha.
Stirling Moss (12) e John Surtees ambos em Lotus Climax
Jack Brabham vencedor em Cooper Climax - 1960
Em 1960, o Circuito da Boavista recebeu o “IX Grande Prémio de Portugal”, prova que marcaria a despedida do circuito dos palcos do automobilismo nacional e internacional. Ainda assim, pode dizer-se que foi uma despedida em grande, pois os espectadores tiveram o privilégio de assistir à quinta vitória consecutiva de Jack Brabham nesse ano, a qual se traduziu na conquista antecipada do seu segundo título mundial. Depois do acidente na Bélgica, Stirling Moss participou no GP de Portugal, tendo sido desclassificado por ter circulado em sentido contrário (no mesmo local em que Hawthorn se despistou e muito provavelmente por fazer o mesmo tipo de acção). Mas Moss, primeiro pelo seu intocável comportamento e depois por ainda não se encontrar no melhor da sua forma física, aceitou sem sequer argumentar.
Corrida Gentleman Driver’s – 2005
Vídeos de provas de automóveis pré 1961 – 2007
Nos anos 2005, 2007, 2009 e 2013 houve corridas num circuito melhorado, tendo as três últimas incluído a categoria internacional dos WTCC e em que Tiago Monteiro ganhou uma corrida num SEAT.
Emblema de 1911
O principal promotor das corridas no Porto foi o Automóvel Clube de Portugal, sobre o qual trataremos em local próprio.
Lamento, mas a fotografia onde se diz que Filipe Nogueira persegue Portago é, de facto, Borges Barreto (Ferrari 750 S #9) que acabou de ultrapassar o Barão de Granferied (Maserati 300 S). O Marquês de Portão conduzia o Ferrari 875 #14. É fácil encontrar essas imagens e os resumos da(s) prova(s).
ResponderEliminarMuito obrigado. Pelos vistos a fonte donde retiramos a foto estava errada. Já alteramos para a sua informação.
ResponderEliminarMuitos Parabens. Gostei muito de rever pois estive lá tendo ido no meu Fiat seis centos
ResponderEliminarAntonio lobo
Muito obrigado. Espero que se tenha divertido.
ResponderEliminarRui Cunha