3.12.16 – Convento de S. José e Santa Teresa das Carmelitas Descalças - III
Em 1904 começou a construir-se o Bairro das Carmelitas, desde a Praça Gomes Teixeira à Rua de Cândido dos Reis.
Na foto o bairro das Carmelitas em 1953 – vista de cima da Torre dos Clérigos – antiga Praça de Lisboa onde mais tarde existiu um estacionamento de automóveis; Rua das Carmelitas; Galeria de Paris; parte da Praça Gomes Teixeira; prédio novo na Rua de Ceuta; Rua de José Falcão; Igreja da Lapa.
O prédio central, de 5 pisos, pode ver-se, na foto acima, ainda em construção.
Já aí se encontrava a maravilhosa Livraria Lello & Irmão...
A Livraria Lello remonta à fundação da "Livraria Internacional de Ernesto Chardron", em 1869. Em 30 de Junho de 1894 Mathieux Lugan vendeu a antiga Livraria Chardron a José Pinto de Sousa Lello que, associado ao seu irmão António Lello, manteve a Chardron com o mesmo nome comercial. Com projecto do engenheiro Francisco Xavier Esteves, no dia 13 de Janeiro de 1906 inaugurou-se o novo edifício da Livraria Lello, no número 144 da Rua das Carmelitas.
Foto Francisco Oliveira
A Rua da Galeria de Paris, ao centro, foi projectada para ser coberta, mas nunca chegou a sê-lo. Tem um belíssimo prédio arte-nova.
Rua das Carmelitas e de Cândido dos Reis, anteriormente Rua da Raínha D. Amélia, em 1916. Em cima ainda é visível parte do edifício do Convento das Carmelitas.
Durante a construção do quarteirão da Rua de Cândido dos Reis e Conde de Vizela o arquitecto Marques da Silva ofereceu um almoço aos operários no local do estaleiro.
No local em que se vê a Rua de Cândido dos Reis em 1916, foi construído pelo Conde de Vizela, entre 1917 e 1923, um quarteirão que abrange esta rua, a da Fábrica, a antiga Travessa das Indulgência, depois Rua de Santo António, ainda Rua do Correio, agora do Conde de Vizela e Rua das Carmelitas – foto de António Sardinha.
Rua Cândido dos Reis – prédio arte-nova
Bairro das Carmelitas na actualidade – foto de Conceição Luz
No 1º bloco de texto, onde diz "prédio novo na Praça de Filipa de Lencastre, creio que se quereria referir à R. de Ceuta. Só não sei se o prédio é aquele onde se encontra o Café Ceuta, se ao contíguo que faz esquina com a R. da Picaria.
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.
Tem toda a razão. Vamos rectificar. Muito obrigado pela sua atenção.
EliminarMuitos cumprimentos Maria José e Rui Cunha
Olá
ResponderEliminarTantos pormenores que passam despercebidos aos olhos dos Portuenses....
Cumps
Augusto
E tantos outros que nos passam...
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