segunda-feira, 25 de maio de 2015

GOVERNO ECLESIÁSTICO - 1

5 . 1 - Governo Eclesiástico - I

Neste capítulo ARC trata das várias autoridades existentes nas terras governadas pelo Porto. Dada a sua extensão e pormenor daremos somente um pequeno resumo de quais são e suas principais atribuições.



Igreja românica de Meinedo

Embora com interpretações ligeiramente diferentes transcrevemos dois textos sobre a Diocese de Meinedo.
"Durante a ocupação da Península Ibérica pelos Suevos foi criado o primeiro Bispado de que há memória na Diocese do Porto. Desse Bispado dá-nos notícias o II Concílio Bracarense, ocorrido em 572. Este é, curiosamente, o ano em que também aparece a menção daquele que, porventura, terá sido o primeiro bispo de Lamego: Sardinário.
Na respectiva acta, pode ler-se: "Viator, Magnetensis Eclesiae Episcopus, his gestis subscripsi". Magneto é Meinedo, e o seu primeiro Bispo (residente) foi, portanto, Viator.
Dada a sua condição de Bispado, não se estranhe a existência de um Mosteiro em Meinedo. Contudo, a Sé cedo seria transferida para o Porto com a chegada dos Godos à Península...
Desde então e ainda "hoje", nas actuais nomeações de bispos auxiliares de uma determinada diocese, alguns deles, existindo vagatura, receberam (ou recebem) o titulo de: Bispo Titular de Meinedo (ou de Magneto) e Auxiliar da Diocese de ... " In Meinedo blogspot
“Lista de bispos de Magneto:
1. Basílio
2. Arisberto 
Lista de bispos titulares de Magneto:
1. Angelo Frosi, S.X. (2 de Fevereiro de 1970 - 26 de Maio de 1978, depois bispo de Abaetetuba)
2. Armido Gasparini, M.C.C.I. (15 de Março de 1979 - 21 de Outubro de 2004)
3. António Francisco dos Santos (21 de Dezembro de 2004 - 21 de Setembro de 2006, nomeado bispo de Aveiro)
4. Léon Kalenga Badikebele (desde 1 de Março de 2008)” In Wikipédia
Como se verifica o actual Bispo do Porto, D. António Francisco, foi Bispo Titular de Meinedo de 2004 a 2006.



In As religiões da nossa vizinhança, Geraldo J. A Coelho Dias
https://books.google.pt/booksid=ndlK2HkuadYC&pg=PA174&lpg=PA174&dq=censual+do+cabido+do+porto&source=bl&ots=zr2vLDrfhk&sig=4M29nnK0miArmfIxygvhOkTBGJI&hl=pt-PT&sa=X&ei=P61TVcWWK8vpUoamgNAF&ved=0CE0Q6AEwCQ#v=onepage&q=censual%20do%20cabido%20do%20porto&f=false


Obscura nas suas origens, como outras dioceses hispânicas, a primeira referência data do III Concílio de Toledo, em 589, ao qual assistiu o bispo Constâncio. Em 572 há referência aos bispos da Galiza, presentes no Concílio de Braga, entre eles Viator.
Meinedo (Magnetis) é, na actualidade, uma freguesia pertencente ao concelho de Lousada que dista da cidade do Porto cerca de 30 km, e terá sido, segundo toda a probabilidade, a primeira Sé da Diocese do Porto.
A actual diocese está situada ao Norte do País, ao longo do litoral atlântico, prolonga-se em direcção ao interior pela margem esquerda do Rio Ave e Vizela, até ao vale do Tâmega (inclusive), e é limitada a Sul pelo vale do Rio Douro, que ultrapassa na faixa litoral até ao Rio Antuã e coincide em grande parte com a província do Douro Litoral.
A Diocese do Porto, sufragânea da Arquidiocese de Braga, tem uma área de 3 010 km². Engloba 26 concelhos, 17 dos quais pertencem ao distrito do Porto, oito ao distrito de Aveiro e um ao distrito de Braga. Tem quatro regiões pastorais, 22 vigararias e 477 paróquias. A população da diocese é de, aproximadamente, 2 milhões de pessoas.

Site da Diocese do Porto – Cronologia dos Bispos do Porto:
Nesta barra interactiva, é possível encontrar a lista de todos os Bispos desta Cidade e descobrir alguns dados biográficos sobre os Bispos Diocesanos que se destacaram nas suas funções.
É uma aplicação informativa, que tenta percorrer os três períodos históricos desta Diocese; o Período Suévico-Visigótico, o Período da Reconquista e, por fim, o Período da Restauração Definitiva das Dioceses. No total, é abrangida uma secção temporal, que vai desde o Séc. VI até ao Séc. XXI.
Os dados foram recolhidos da publicação História Eclesiástica de Portugal, da autoria do Pe. Miguel de Oliveira e do livro Bispos do Porto - retratos, do Dr. Manuel Joaquim Moreira da Rocha.
A primeira notícia referente à vetusta Sé do Porto remonta ao século VI - pois em 589, ano do III Concílio de Toledo, presidido pelo monarca visigodo Recaredo, teve assento D. Constâncio, bispo da Igreja Portucalense. No século VIII, os muçulmanos conquistaram o Porto, arrasando a primitiva Sé Catedral e mudando-se os bispos titulares para Oviedo e outras dioceses do Norte da Península Ibérica. Reconquistada a cidade para as armas cristãs, a Sé episcopal seria reconstruída.
A primeira notícia referente à vetusta Sé do Porto remonta ao século VI - pois em 589, ano do III Concílio de Toledo, presidido pelo monarca visigodo Recaredo, teve assento D. Constâncio, bispo da Igreja Portucalense. No século VIII, os muçulmanos conquistaram o Porto, arrasando a primitiva Sé Catedral e mudando-se os bispos titulares para Oviedo e outras dioceses do Norte da Península Ibérica. Reconquistada a cidade para as armas cristãs, a Sé episcopal seria reconstruída.


Após um período de 27 anos em que se declarou "sede vacante", estando encarregue do governo da diocese uma série de cónegos-arcediagos, o bispo francês D. Hugo é eleito em 1114. Recebeu avultadas doações de D. Teresa e, posteriormente, de D. Mafalda (respectivamente mãe e mulher de D. Afonso Henriques),


Planta e texto do estudo de Bernardo Serpa Marques


"A diocese de Penafiel é uma diocese histórica, sendo actualmente uma sé titular.
Foi criada em 1 de Junho de 1770 por bula do Papa Clemente XIV, desanexada da diocese do Porto, com a elevação da vila de Arrifana de Sousa a cidade por D. José I, sob o nome de Penafiel; a sua criação ficou em parte a dever-se ao desejo de Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Ministro de D. José, de afrontar o bispo do Porto, com o qual digladiava havia algum tempo, retirando-lhe assim uma fatia muito significativa da sua diocese e, mais importante que isso, os respectivos rendimentos.
Foi nomeado para prover o cargo episcopal Dom Frei Inácio de São Caetano, confessor da princesa da Beira D. Maria. Esta, ao subir ao trono em 1777, conseguiu a renúncia de Frei Inácio no ano seguinte, e pedia pouco depois a abolição da diocese ao Papa, sendo esta reincorporada no bispado do Porto (1778).
Presentemente, o título de bispo titular de Penafiel continua a ser usado por bispos auxiliares, à semelhança do que sucede com outras dioceses históricas de Portugal extintas”. In Wikipédia

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