segunda-feira, 22 de junho de 2015

GOVERNO CIVIL - II

5 . 2 - Governo Civil - II


Guarda Municipal perfilada na Estação de S. Bento em 1907

A Guarda Real da Polícia de Lisboa foi criada em 1801 pelo Príncipe Regente D. João, sob proposta do Intendente-Geral da Polícia da Corte e do Reino, Pina Manique, seguindo o modelo da Gendarmerie francesa, que havia sido criada em 1791. De observar que, já em 1793, o Intendente Pina Manique tinha organizado, a título experimental, uma companhia militar de polícia, antecessora da GRP. Seguindo-se à GRP de Lisboa, foi criada a Guarda Real da Polícia do Porto.
Em 17/3/1824 foi organizado o Corpo de Cavalaria e Infantaria da Polícia do Porto.



Marquês e Conde de Terena 

Em 23/2/1835 o Conde de Terena ordena que os oficiais do Estado Maior rondem, de noite, as ruas da cidade, afim de evitar roubos e assaltos às casas.


Data da criação da Guarda Municipal do Porto foi criada; 24/8/1835.


Guarda Municipal - 1835

No final de Maio de 1834, o Rei D. Pedro IV, assumindo a regência em nome da sua filha D. Maria II, e pelo facto de Guarda Real da Polícia de Lisboa logo no início do conflito que levou à Guerra Civil se ter posto ao lado de D. Miguel, extingue as GRP de Lisboa e Porto. Criando a Guarda Municipal de Lisboa e a Guarda Municipal do Porto com características idênticas.


In O Tripeiro – V série, Ano II

Esta Polícia Civil foi criada em paralelo com a Guarda Municipal, pois receava-se que esta não tivesse capacidade de manter a ordem perante os muitos visitantes que viriam ao Porto por ocasião da Exposição Internacional de 1865 no Palácio de Cristal. 
Em 1897 D. Carlos criou o Corpo da Polícia Civil do Porto, a que chamou Polícia de Segurança Pública. Já na República teve outros nomes, mas em 1927 voltou á chamar-se Polícia de Segurança Pública.


1898


1900


1942 a 1948


 1959


Fim do século XX


Século XXI - um drone


Instituto Moderno de 1914 a 1918 - Quartel da Bela Vista da GNR desde 1919 - PSP desde 1995 - foto de 1920.


Foto de Aurélio Paz dos Reis

Praça da Liberdade vista da câmara – à direita vê-se a Viela de Polé que ligava a Rua do Almada à praça. Era perigoso passar por esta viela, pois era frequentada por prostitutas, ladrões e outros indivíduos perigosos. Então, de noite, nem pensar! Dela saiu a frase tão conhecida no Porto de “sofrer tratos de polé”. As forças da ordem eram frequentemente chamadas para acalmar desordens e socorrer os feridos. Pela bandeira, vê-se que a foto já é do tempo da República. Mais à direita veem-se os prédios que foram abatidos para a construção da filial do Banco de Portugal.


Preparação da pedra, em S. Gens, para a construção da filial do Banco de Portugal


Construção do Banco de Portugal na Praça da Liberdade - atrás veem-se as casas do lado poente da Rua do Almada - 1923 - Arq. José Teixeira Lopes e Miguel Ventura Taera. 


Filial do Banco de Portugal


Finalmente um local digno da estátua do Porto, em frente ao Banco de Portugal 

PSP – vídeos 




G.N.R. – Quartel do Carmo – 1910


Quartel do Carmo e Igreja dos Carmelitas


Formação na parada


Banda da GNR


Povo aguardando a chegada de João Franco ao Quartel do Carmo – 1907


Versos de Fernando C. Pires de Lima

Por decreto de 3 de Maio de 1911 foi criada a Guarda Nacional Republicana. 
Com a extinção das ordens religiosas, em 1834, o Convento dos Carmelitas Descalços foi abandonado pelos frades e ocupado pela Guarda Municipal, onde hoje se encontra a GNR.



Palacete dos Vilhenas onde. durante muitos anos, funcionou o tribunal de Braga.


Largo do antigo tribunal de Vila Real

Sem comentários:

Enviar um comentário