domingo, 26 de março de 2017

COMPANHIA GERAL DA AGRICULTURA DAS VINHAS DO ALTO DOURO - IV

6.27.4 – Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro -


Nova norma de provas – D. João VI – Novembro de 1823



Decreto-Lei n.º 166/86 de 26 de Junho de 1986


Preços dos vinhos em 1898


Visconde de Vila Maior - 1836 
De 1789 a 1792 demoliu o Cachão da Valeira, a que já nos referimos no nosso lançamento Rio Douro II de 4/9/2015.
Mas não foi somente na área do vinho que a Companhia fui útil ao país. Fez grandes empréstimos ao governo para obras importantes.


Foi decisiva na reconstrução de Amarante, destruída aquando das Invasões Francesas.


Marginal em Massarelos - 1900



Cais do Ouro - 1904


Abriu a marginal do Douro entre o Porto e a Foz.


Aguardando, na Cantareira, a entrada no Porto


Foto de Rien Van Der Kaay

 Construiu o cais da Cantareira até ao Molhe de Felgueiras e destruiu vários rochedos que dificultavam a entrada dos barcos no Douro.


Academia Real de Marinha e Comércio – construída no local onde estava o Colégio dos Órfãos. A Igreja de Nª. Sª. da Graça ainda não tinha sido destruída.
Foi ainda devido à sua iniciativa que se fundou, em 1803, a Academia Real da Marinha e Comércio da Cidade do Porto.


Em 1831 construiu a Real Casa do Asilo dos Náufragos, na Foz por ordem de D. Miguel I.


In Portugal Antigo e Moderno de Pinho Leal


O Barão de Forrester descreve a seu tio o incêndio dos armazéns da Companhia, enquanto estava de guarda aos seus em Gaia. In O Tripeiro V Série, Ano II

Em 16/8/1833, durante o cerco do Porto, a Companhia viu arder cerca de 16.000 pipas, algumas com vinho antiquíssimo, cujo prejuízo foi de 2.002.378$000, uma avultadíssima verba.
Em 30/5/1834 saiu o decreto que abolia toda a legislação que lhe atribuía prerrogativas e atribuições, e a extinguia. 
Além de todos estes factos viu-se com dívidas ao estado e a particulares de vários milhares de contos de reis, que muito dificilmente poderia pagar.
Porém, não faliu, tal era a sua constituição e robusto o seu crédito.
Passou a utilizar o nome de Companhia dos Vinhos do Porto e resolveu continuar os seus negócios. Publicou os seus novos estatutos em 4/11/1834 e renovou-os em 7/4/1838. 
Conseguiu adiar e reestruturar algumas das suas maiores dívidas e receber do estado vários créditos.
Conseguiu, após muitas dificuldades, acabar por pagar a todos os seus credores. 

Há 250 anos Três homens do Porto e o Marquês – Germano Silva 

Interessante estudo sobre o Douro no séc. XVIII e da Companhia – Rui Sá Guerra 

continuação 


1900


Vinho pronto para embarque – 1910

Beira rio há muitos anos atrás

A Região Demarcada do Douro – site Histórias com história – muito bom

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