5 . 4 - Governo Político - VI
Abertura da Avenida D. Afonso Henriques (da Ponte)
A Avenida dos Aliados em 1930. Ainda não existem as Praças de D. João I e de D. Filipa de Lencastre – a Câmara ainda em construção, mas a Avenida dos Aliados já com uma decoração muito bela.
É esta... a primeira!
Muitos projectos foram feitos a partir dos anos 10 do séc. passado. Gaudêncio Pacheco apresentou, em 1913, um extraordinário estudo para a zona central que previa aberturas de avenidas desde a ponte Luis I à Batalha, Praça Almeida Garrett e, passando sobre a Rua Mouzinho da Silveira, teria sequência até à Igreja dos Clérigos. Posteriormente muitos outros estudos e projectos não tiveram concretização. Era um projecto fabuloso, mas talvez viesse a destruir parte da maravilhosa zona histórica que ainda temos.
Proposta de Barry Parker para os prédios da Avenida da Ponte - 1916
Projecto de Marcello Pacentini – 1939 - Projectou três avenidas, uma à Praça da Liberdade, passando pela Rua Mouzinho da Silveira, outra à zona da Rua de Cimo de Vila, onde existiria um largo, e outra em direcção à Batalha. Haveria uma avenida que passaria por cima das três. A Câmara não ficaria no centro da Avenida dos Aliados, mas do lado poente, e continuaria por trás da Igreja da Trindade.
Não nos agradam os 4 grandes prédios, pois destruiriam o Palácio das Cardosas.
Projecto de Fernando Távora – 1955 – desenho no blogue Do Porto e Não Só
Projecto de Sisa Vieira
Siza Vieira explica projectos para a Avenida da Ponte
Desde a construção da ponte Luís I, que se colocou a questão da articulação do tabuleiro superior com a praça de D. Pedro (da Liberdade) que se ia assumindo como centro da cidade. A construção da Estação de S. Bento, e seguidamente a abertura da avenida dos Aliados, rematada a norte pelos novos Paços do Concelho, vieram tornar premente a abertura de uma Avenida que ligasse directamente o tabuleiro superior da ponte ao centro da cidade. Por isso desde Barry Parker até aos Planos “italianos”, todos eles procuram soluções para esta avenida. Nos finais dos anos 30 procede-se ao arranjo dos acessos à Sé e é aberto o Terreiro D. Afonso Henriques, para as Comemorações do Bicentenário (Exposição do Mundo Português), a que também não é alheio o facto de a Câmara Municipal estar então instalada no Paço Episcopal.
Avenida D. Afonso Henriques no dia do turista - 1964
Praça Almeida Garrett antes do início das obras da abertura da ponte
Rua do Corpo da Guarda, início na Praça Almeida Garrett– 1947
Rua do Corpo da Guarda no início da abertura da Avenida da Ponte, no largo do mesmo nome - 1947
Largo do Corpo da Guarda – demolição dos prédios para a abertura da Avenida da Ponte
Rua Chã – troços destruídos para abertura da avenida da ponte – 1900 – Photo Guedes
Abertura da Avenida da Ponte – Largo do Corpo da Guarda – 1947 – a teimosia de um candeeiro e de uma cabine telefónica!
Obras de abertura da Avenida da ponte – 1948
Obras de abertura da Avenida da Ponte no lado da Rua Chã
Abertura da Avenida da Ponte – 1950 - vista da Praça Almeida Garrett
Foto de Esquinas do Tempo, do Grupo IF - 1982
Avenida D. Afonso Henriques (da Ponte) - 2013 – foto Claudia Silva
Já houve vários projectos para esta avenida, mas após 60 anos ainda nada se construiu!
Foto Henrique Gonçalves - 2014
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