5 . 3 - Governo Militar - III
Em 1820 foi desta praça que saíram os revoltosos liberais, no dia 24 de Agosto. Fernandes Tomaz foi o criador do Sinédrio, deputado e presidente da Assembleia Constituinte em 1820. Quadro na Assembleia da República. O Sinédrio foi fundado por Fernandes Tomaz, José da Silva Carvalho, Ferreira Borges e João Ferreira Viana.
Messe dos oficiais na Praça da Batalha desde 15/9/1926
Visualização de alguns detalhes da Messe de Oficiais do Porto. Destaca-se a preciosidade do serviço de restaurante onde é possível desfrutar de diversas especialidades como é o caso do Arroz de Lampreia.
António Bernardo de Costa Cabral
Em consequência da insurreição militar de 1 de Maio de 1851, que provocou a queda de Costa Cabral, passou a chamar-se Campo da Regeneração.
Proclamação da República em 31 de Janeiro de 1891 por Alves da Veiga
Em 31 de Janeiro de 1891 principiou aí a fracassada revolução republicana, pelo que em 1910, após a implantação da república, se passou a chamar Praça da República.
Já lá vão mais de 200 anos e muitos portuenses ainda a designam somente por CAMPO!
Comemoração do 31 de Janeiro – 1927
Comemoração do 5 de Outubro - 1928
Parada militar do Regimento de Infantaria 18 – 1900 – Photo Guedes – este regimento participou na Guerra Peninsular, na Revolução do 24 de Agosto de 1820, no levantamento popular contra a restauração do absolutismo, e na Revolta do 31 de Janeiro.
Militares – 1905 – Photo Guedes
Visita de D. Manuel II – Tropas em parada – Ilustração Portuguesa nº. 146 de 7 de Dezembro de 1908.
Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco
Antes da construção do Hospital Militar D. Pedro V não existia um local destinado a tal fim.
Em 1808 e durante as Invasões Francesas existiu um hospital no Convento de S. Bento da Victória.
Foi mudado para a Casa dos Celeiros, na Cordoaria até 1820.
Durante o cerco do Porto houve vários locais instalações provisórias em especial no Convento de S. João Novo, S. Bento da Victória e no Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco. Este foi instituído hospital permanente em 21/11/1851, até à construção do Hospital D. Pedro V.
Pensou-se fazer um hospital militar no Colégio dos Órfãos. No Recolhimento do Anjo e finalmente no Convento dos Carmelitas.
Em 1835 decide-se que o hospital militar fosse no Convento de S. João Novo.
No entanto o problema não se encontrava resolvido, pelo que se decide construir um hospital Militar permanente.
Postal para Anvers – Belgica – poderá ser de um soldado belga e é dirigido a uma “M.elle”.
O Hospital Militar D. Pedro V foi construído em terrenos do lugar de Pardelhas, entre as Ruas da Boavista e das Valas. A sua construção foi autorizada por Carta de Lei de 18 de Abril de 1854, por D. Fernando II, Regente em nome do seu filho menor, o Rei D. Pedro V. Lançada a primeira pedra em 22 de Abril de 1862 foi baptizado em homenagem ao Rei D. Pedro V, falecido no ano anterior.
D. Pedro V – retrato de José Rodrigues (1828/1887)
"Recebe os primeiros doentes em 1869, quando só 1/3 do projecto estava concluído. Na sequência do golpe republicano de 1910, o hospital passa a designar-se "Hospital Militar do Porto". Quando da reorganização do Exército de 1926, o estabelecimento passou a ser o Hospital da 1.ª Região Militar, com a designação de "Hospital Militar Regional nº 1". Em 1990, em homenagem àquele grande rei, o hospital voltou a incluir o nome do Rei D. Pedro V na sua designação oficial que passou a ser "Hospital Militar Regional nº 1 (D. Pedro V)”. In O Tripeiro Série VI, Ano X.
As obras só terminaram em 1914.
Um grande incêndio deflagrou em 27 de Julho de 1918 que destruiu uma grande parte da fachada principal e a capela. Nesta tinha sido para lá deslocado um dos altares do Convento de Monchique, que também ardeu.
Manifestação de apoio à Revolução do 5 de Outubro na Praça da Liberdade – 6/10/1910 – em 5/10, quando se soube cá da revolução, algumas pessoas foram à baixa. Mas foi no dia 6 que o povo afluiu à Praça da Liberdade.
Assembleia Constituinte em 1911
Cavalaria Portuguesa – Cinemateca Portuguesa - 1929
Deve ser da Primeira Guerra Mundial
Boa tarde!
ResponderEliminarPrestei serviço como 1º Cabo Miliciano Enfermeiro no HMR 1, entre Março e Outubro de 1973.
Foram directores, nesse tempo, os Coronéis-médicos Dr. António Monteiro Roque Ferreira e Dr. Amílcar Saraiva Martins.
Abraço tripeiro!
Alberto Guimarães
O “tanque” foi abandonado nos Carvalhos em 1.maio.1931. Tratava-se de um tractor importado em peças por um engenheiro agrónomo de Gaia que lhe montou blindagem com o objetivo de o usar num levantamento contra a ditadura, tomando com a ajuda dele os quartéis do Porto.
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