6.24.2 - Artes e Ofícios
Ama – a ama era habitualmente uma profissão mais bem paga que a de criada, pois tinha a seu cargo tratar, divertir e até ensinar as crianças das famílias ricas. Havia as amas-de-leite que alimentavam os bebés e que, não raro, ficavam muito ligadas às famílias e ao bebé no seu crescimento. Temos o exemplo de Almeida Garrett que descreve as suas amas com saudade. Quando estudava em Coimbra veio ao Porto, não se esquecendo de visitar a Quinta do Sardão onde Brígida e Rosa de Lima ainda viviam. Os meninos da Roda tinham amas-de-leite e os seus maridos estavam livres do serviço militar.
Amola tesouras e navalhas
Foto Alvão – além do amola tesouras e navalhas vêem-se figuras muito próprias do Porto; uma mulher com saia comprida, um GNR, um homem com guarda sol, chapéus de palha e de abas largas e uma mulher com cesto à cabeça. Quando da abertura da Avenida Fernão de Magalhães.
https://www.youtube.com/watch?v=DdMjCB6TS_k
Amola tesouras e navalhas – recordámo-nos muito bem destes artistas de mão e de boca. Traziam uma flauta de Pan que emitia uma pequena melodia leve e magnífica. Quando a ouvíamos corríamos para a rua. É uma lembrança absolutamente inesquecível!
Ardinas do Porto – Dos 3 jornais diários só sobrevive o Jornal de Notícias.
Recordámo-nos bem desses atrevidos rapazes a saltar para os eléctricos e a atravessa-los em grande brincadeira. Era uma figura muito simpática e divertida.
O ardina – Praça da Liberdade – escultor Manuel Dias - 1990
Soneto de Carlos Gaspar – 4/10/1930
Vendendo jornais com notícias da Revolução do 25 de Abril de 1974
Azeiteiro do Porto
Azeite, vinagre e petróleo
Azeiteiro na Rua Brito Capelo – Matosinhos
Azeiteiro e vinagreiro
Galheteiros antigos
Blogue Arte Livros e Velharias
Barqueiros na Régua
Rio Douro
Barqueiros de passagem
Fidalguinhos
Biscoiteiro - que saudades dos velhos biscoitos de Valongo! Nos anos quarenta e cinquenta, todas as semanas, passava à nossa porta uma velhinha com um burrinho carregando nos alforges sacas compridas com porções de meio quilo separadas por atilhos. (desenho 11). Estes vendedores corriam o Porto todo, chegando mesmo à Foz.
Em O Tripeiro, V série ANO VI, Manuel Pedro descreve este interessante costume:
Fábrica Paupério
Olá
ResponderEliminarTantas lembranças...boas.
Obrigado por traze-las à minha memória.
Cumprs
Augusto
São fruto de quem já viveu o suficiente para delas se lembrar...
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