segunda-feira, 28 de março de 2016

NÚMERO DE NAVIOS PORTUGUESES E ESTRANGEIROS

6.4 - Número de navios Nacionais e Estrangeiros



Vista da Cidade do Porto da Torre da Marca até à Fontaínhas 
Gravura de Manoel Marques de Aguilar – 1791


Portugal Antigo e Moderno - 1877


Barcos no Rio Douro junto da Ribeira - gravura de I. G. Martini - 1835

“Em 1859, entraram e saíram do Porto 2056 navios; a marinha portuguesa está representada nesta cifra por um pouco menos de 2/3. Neste mesmo ano, os objectos de importação representavam 38.197:812 francos e os de exportação 44.648:504 ditos. A alfândega rendeu 270.000 francos, Só a exportação de vinhos do Porto figura nesta cifra por 17.000 francos. As outras mercadorias que se exportam são azeite, passas, laranjas, limões, sumagre, etc. A alfândega do Porto tem 317 empregados. Gaia e Porto tem 320 fábricas, empregando 4500 obreiros. Os depósitos de Gaia não contam menos de 80.000 pipas de vinho. O conteúdo duma pipa regula pelo de duas barricas e meia de bordeaux.” Olivier Merson – 1859


Bascos rabelos com pipas de vinho para o Porto


Barcos junto ao Cais de Gaia - Photo Guedes - 1910


Padeiras de Avintes – foto Emílio Biel - 1900

Segundo “O Periódico dos Pobres” no segundo semestre de 1856 “deram entrada no registo de Quebrantões (Gaia) 15864 barcos de Pé de Moura para baixo e 2547 para cima, com 45.543 pessoas, incluindo as padeiras de Avintes”. 


Barco de pesca e outro de transporte de veraneantes que iam do Porto para a Cantareira.


Veleiro entrando na Barra


Custo da entrada dos barcos no Douro em 1708 – Camilo Castelo Branco 


Cais das Pedras – 1900 – à esquerda barcaças com carvão


Barcos ancorados na Barcos ancorados na Ribeira - 1910 - esta foto demonstra o grande movimento que existia no Porto.


Na Cantareira – possivelmente esperando ordem de entrada – c. 1900


Barco com as velas rotas fruto, possivelmente, de alguma tempestade - anos 40 séc. XX


Bacalhoeiro nos anos da II Guerra Mundial – tem escrito "Foz do Douro Portugal" para não ser atacado, pois éramos um país neutral.


Barcos de guerra no Douro - da esquerda para direita, o NRP Espadarte, o NRP Golfinho e NRP Delfim, vendo-se o NRP Douro, amarrado ao cais do Terreiro.- 1946


Primeiro navio hospital Gil Eannes


Segundo navio hospital Gil Eannes

"No século XX existiram duas embarcações de bandeira portuguesa com a designação de Gil Eannes e a função de navio-hospital, ambas tendo prestado apoio às atividades de pesca do bacalhau, nas águas da Terra Nova, no Grande Banco e na Gronelândia. A sua função justificava-se uma vez que as embarcações pesqueiras portuguesas encontravam-se rotineiramente isoladas por vários meses naquelas águas.
O primeiro navio a receber este nome foi o Lahneck, um navio do Império Alemão aprendido na sequência da entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial (1916), então transformado em cruzador auxiliar da Marinha Portuguesa. Posteriormente, em 1927 zarpou pela primeira vez para a Terra Nova, após ter sido adaptado para navio hospital em estaleiros nos Países Baixos.
Em 1955 foi substituído por uma nova embarcação, homónima, construída de raiz nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Ao longo de sua existência, serviu ainda como navio-capitania, navio-correio, navio-rebocador e quebra-gelos, assegurando o abastecimento de mantimentos, redes, material de pesca, combustível, água e isco aos barcos de pesca do bacalhau.
Após 1963 passou a efetuar viagens de comércio como navio frigorífico e de passageiros entre as campanhas de pesca, tendo efetuado a sua última viagem à Terra Nova em 1973, ano em que também fez uma viagem diplomática ao Brasil com o então recém-nomeado embaixador de Portugal em Brasília José Hermano Saraiva.
Após esta última viagem perdeu as suas funções, ficando acostado no porto de Lisboa até ser vendido como sucata para abate em 1977.
Diante deste fim inglório para a embarcação, a escassos dias da sua destruição, e graças a um apelo feito por José Hermano Saraiva num dos seus programas, a comunidade vianense mobilizou-se para o resgatar, concebendo um projeto para ser exposto no porto de mar de Viana do Castelo, como tributo ao passado marítimo da cidade, tornando-se numa das suas atrações turísticas.
Desse modo, em 1998 foi reabilitado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, com o apoio de várias instituições, empresas e cidadãos, e passando a ser gerido pela "Fundação Gil Eannes", criada para esse fim". In Wikipédia

História do primeiro navio navio Gil Eanes

Filme sobre o segundo navio Gil Eanes
http://videos.sapo.pt/jkNT3SUP56CSbVFpkht8


Navio Mercian, da empresa Ellerman Papayanni Lines, de Liverpool, no rio Douro, c.1957.


Navio Escola Sagres I – 1858-1898


Navio Escola Sagres II - 1924 - 1962


Navio Escola Sagres III - após 1962


Lemes do Navio Escola Sagres

História dos três navios escola Sagres – blogue Restos de Colecção

Visita ao navio escola Sagres III - vídeo

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