6.24.25 - Artes e Ofícios - Publicidade - V
Padaria Cunha - 1950
Padaria Cunha – inaugurada em 31/3/1906 por meu avô Augusto Cunha – Situou-se pouco tempo no lado direito, tendo passado para o lado contrário entre as ruas Fernandes Tomás e da Firmeza. Á porta está o seu irmão, e também meu avô, Francisco Cunha.
Autor Cruz Caldas – 1955
1960
A Farmácia Estácio, situada na Rua Sá da Bandeira no Porto, deve o seu nome a Emílio Faria Estácio (1854-1919), farmacêutico da Universidade de Coimbra.
Nos armários da farmácia, estão representados os bustos de ilustres farmacêuticos e químicos, que ocuparam cargos de destaque nas instituições do Porto, no início do século XX. No final dos anos 40, surgem anúncios à balança falante da Farmácia Estácio, tornando-se um ex-libris da baixa portuense dessa época, chegando mesmo a formarem-se filas à sua porta a fim de se pesarem. O cliente subia para a balança e o seu peso era-lhe transmitido por uma funcionária “escondida” no piso inferior. Nos anos 70, a afluência era de tal ordem que existia uma funcionária destacada unicamente para este serviço. Em 1975, um fogo de grandes proporções na Rua Sá da Bandeira, atingiu a Farmácia Estácio e destruiu grande parte do seu interior, incluindo a célebre balança.
“A Farmácia Estácio, pegada ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, era famosa por ter uma balança que falava! Recordo o momento mágico em que a minha mãe me levou a pesar-me nela. Subi para o prato, o ponteiro movimentou-se no mostrador apontando para o meu peso e, ao mesmo tempo, uma voz metálica saiu da balança, informando: "Vossa Excelência pesa vinte e quatro quilos e duzentos gramas"!... Estávamos na década de 1950 e a técnica de gravação sonora não tinha a sofisticação necessária para explicar o fenómeno! O Porfírio fazia a manutenção da balança falante, e explicou-me o seu funcionamento. A balança, colocada na entrada da farmácia, nunca mudava de lugar. Nem podia!... Estava presa ao chão por parafusos. E na cave, precisamente sob a balança, havia uma mesa sobre a qual se encontrava outro mostrador ligado por um veio ao tecto... ao prato da balança que estava na loja. Essa mesa era o posto de trabalho de uma funcionária que endereçava sobrescritos, empacotava comprimidos e rotulava xaropes, enquanto esperava que um cliente se fosse pesar. Quando tal sucedia, o mostrador da cave apontava o mesmo peso que o cliente comprovava visualmente, enquanto que acendia uma lâmpada vermelha, chamando a atenção da funcionária. Esta, tinha um microfone e um botão para o ligar, e dizia o peso que via no mostrador que tinha à sua frente, e que o cliente ouvia na saída do som por detrás do painel do ponteiro! Às vezes, momentaneamente, a balança "avariava"... mostrava o peso, mas não falava. Isso acontecia quando a funcionária da cave... ia fazer um xi-xi...”
Esta firma e A Confidente pagaram a construção do belíssimo lago redondo que existiu na Praça D. João I - 1964
Foto de Monumentos Desaparecidos
Quem se não lembra da nossa Praça da Liberdade com estes anúncios? E lembram-se das últimas notícias que passavam em luzinhas por cima da Farmácia Vitália? Nessa altura tinha muitos leitore. – 1968
1905
Os publicitários são uns exagerados!!!
1906
1906
Vinho a que era adicionado quinino, um remédio contra a malária – era exportado para o Brasil.
“Fundada em 1865 por dois jovens noruegueses, Theodor Wiese e Dankert Krohn, a Wiese & Krohn era uma pequena empresa, baseada na exportação de Vinho do Porto para os mercados escandinavos e para a Alemanha. Em 1880, Theodor Wiese decidiu vender a sua quota a Dankert Krohn, mas continuou a sua colaboração com a Wiese & Krohn como agente comercial na Noruega. Devido ao seu excelente trabalho, as vendas aumentaram consideravelmente.
Após a morte de Dankert Krohn, em 1906, o negócio prosseguiu tendo como sócios, além da viúva e das filhas do fundador, Gomes Figueiredo e Edmund Arnsby, o primeiro um guarda-livros português e o último um gerente britânico, ambos ex-colaboradores no tempo de Dankert Krohn. Durante este período, a Wiese & Krohn estendeu a sua atividade comercial a novos mercados, tais como França, Bélgica e Países Baixos. Gomes Figueiredo reformou-se em 1921, ano em que Edmund Arnsby adquiriu a quota da família Krohn e admitiu como novos sócios o seu irmão Frederick -- um provador muito experiente vindo da Casa Croft -- e Edmundo Falcão Carneiro, diretor de exportação português a trabalhar na firma desde 1910.
Edmund Arnsby faleceu em 1933 e o seu irmão Frederick reformou-se quatro anos depois. Esta foi a oportunidade para Edmundo Falcão Carneiro adquirir as suas quotas e assim dar início a uma casa de Vinhos do Porto de propriedade inteiramente portuguesa que prossegue a sua atividade sob o nome dos seus dois fundadores noruegueses”. In Porto Desaparecido
Porto Niepoort por Cruz Caldas
W & A GILBEY'S PORT
Rótulo antigo de Vinho do Porto Adriano Ramos Pinto
1920
Vinho do Porto quinado Ramos Pinto
Publicidade para Brasil
Porto Ramos Pinto – 1926 – referência à exportação para a América do Sul
Os armazéns que ficavam na rua do Rei Ramiro em Vila Nova de Gaia comercializavam, além do PPP, as marcas A.P. Santos & C Lda, Pinto Pereira & Filhos, etc. Os vinhos PPP eram então conhecidos como os do Homem do Armónio que era uma marca registada.
Por volta dos anos 1960 a firma foi comprada por J.H Andersen que continua a comercializar a marca.» In blogue Histórias com História.
1960
1970
1975
«A casa Romariz teve a sua origem em 1850, numa família portuguesa cujo patriarca Manoel da Rocha Romariz, importante proprietário da época soube explorar. De início muito focada no comércio para o Brasil e ex-colónias portuguesas, soube expandir-se para Inglaterra e implantar-se no mercado nacional como uma marca de referência na produção de vinhos de qualidade.
Em 1966 a casa Romariz foi adquirida pela Guimaraens & Cia. Que privilegiou o mercado nacional na sua estratégia de consolidação da marca, a par de alguns mercados de exportação.
Em 1987 a casa Romariz passou a pertencer a um grupo inglês, e desde então foca-se no desenvolvimento e potencial do Porto Reserva Latina, verdadeira imagem de marca da casa Romariz, um vinho de elevada qualidade e apresentação distinta.»
In site
“A história de Mateus Rosé remonta a 1942, quando Fernando Van Zeller Guedes criou e lançou um conceito altamente diferenciador – um vinho com uma personalidade forte e um sabor único, apresentado numa garrafa original e inovadora.
Estes elementos, quando combinados, tornaram-se fortes atributos da marca, fazendo rapidamente de Mateus um vinho conhecido e apreciado pelo mundo inteiro. Uma poderosa marca tinha nascido.
Dentro da icónica garrafa havia algo de diferente: um vinho novo, de cor rosada, fresco, levemente gaseificado e muito versátil. Quanto à embalagem, a decisão recaiu sobre uma garrafa baixa e bojuda, inspirada nos cantis utilizados pelos soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Uma forma que se distinguia das restantes garrafas, mais altas. O rótulo, nobre e inovador para a época, retratava a ligação entre o produto e a terra de origem.
Esta combinação original, ampliada pelas qualidades únicas do vinho, fez de Mateus Rosé um grande sucesso. Mas o verdadeiro segredo de Mateus Rosé está no cuidado enológico colocado na sua produção! Produzido exclusivamente a partir de uvas tintas, o processo de vinificação socorre-se de técnicas idênticas às utilizadas na produção de vinho branco. Evitando um contacto prolongado entre o sumo da uva com a sua película, o vinho ganha a sua cor rosada tão distinta, mantendo um estilo suave e frutado. Com o recente lançamento de novas variedades, Mateus estabeleceu-se firmemente enquanto marca especialista em vinhos rosé. Estas novas variedades complementam-se entre elas e satisfazem as expectativas de diversos consumidores que procuram diferentes características nos vinhos rosé. E ninguém faz rosé como Mateus!
A estratégia da marca foi assim evoluindo ao longo dos tempos como resposta às novas realidades e exigências dos mercados, recorrendo também a campanhas de comunicação surpreendentes e disruptivas que irão continuar a reafirmar o posicionamento único da marca.
Mateus Rosé é uma marca global, reconhecida e apreciada nos sítios mais longínquos e por diferentes gostos e culturas”. Site da Sogrape
São horas meninos…
Vitinho
Topo Gigio
Citroen Dyane
Super Campeão climatizado
Omo – anos 60
Produtos vários
Publicidade na Televisão
Olá
ResponderEliminarUm lançamento de «fazer crescer» água na boca....
Cumprs
Augusto